UMA VISITA AGRADÁVEL

Depois da caminhada de sexta, Mirian quis  ver obras de arte. Juninho da Cacate havia gostado muito de umas pinturas em tela e assim fomos lá para ver. 
Fica nessas casas bonitinhas, na entrada de Belisário.
E quem mora aqui é alguém muito especial. D. Leontina, uma senhora de 87 anos com cabeça melhor do que a sua.
Um encontro muito agradável para Mirian. Muitas histórias foram contadas. D. Leontina foi uma grande amiga de minha sogra Olga. Juntas lavavam roupas e costuravam na casa da avó da Mirian, a dona  Ester.
Ela lembra de muitas coisas, uma delas, de como as moças brigavam pelo meu sogro, Salvador, do namoro conturbado dele com  Olga, por ser ela protestante e ele de família muito católica. A conversa rendeu. Ela lembra de tudo e de todos.
Seus pais eram proprietários de todas as terras na entrada do distrito. Praticamente tudo foi vendido para diversas pessoas, inclusive os da Família Vital. Ficaram apenas com essa grande chácara, que vocês vão conhecer nessa matéria.
Esse bebezinho é o seu primeiro filho. Está hoje com mais de 70 anos. Ela também  tem histórias tristes. Em uma única semana perdeu dois filhos por doença.
Vamos mostrar as obras de arte. Mirian gostou muito. São do filho José Maria, que mora em Poços de Caldas onde gerencia uma área da UNIMED. Essa foi a sua primeira obra: o fogão da casa.
Tudo isso  você vê no terreiro da chácara.


A Cachoeira do Nahor.

Cenas de Beli.
Os mais velhos se lembram dessa casa, que foi do avô de Joãozinho Aredes. Eu me lembro dela, do outro lado da rua, na esquina.
E o distrito visto do Morro do Serrote.
Ronízia é casada com um de seus netos e a ajuda na lida da casa. Essa é aquela danada que faz caçarolas deliciosas que engordam a gente.
Vamos conhecer a chácara. Quer dizer, eu já conheço.
Uma água rolando o ano inteiro não tem preço.
O terreno são duas larguras dessa que você vê.
Pra todo lado perdem-se laranjas e mexericas por aqui.
Nessa época ninguém tem ovos caipiras. Estou querendo comprar e não acho.
Isso é o que se chama de deitar e rolar.
Essa rebelde deveria estar chocando estes ovos.
Ao invés disso, joga o ovo para fora do ninho. Será que tem a ver com protestos pelas  reformas trabalhistas propostas?
Ela venceu. Ronízia vai recolher os ovos.
Vá vendo.
Abóbora d'água, que dá cabaça, útil  como vasilha de cozinha;.
Outra visão da Fazendo do  João Braga, hoje da Família Toko.
Jambo você conhece, né?
Uma sombrinha sempre é bom pra todo mundo.
Será que elas gostam de mexerica?
Na mão não, mas no chão gostaram.
Vai dar alguns quilos de doce essa abóbora.
Olha que cena rural!
Muito gostosa essa "laranjinha". Pequenininha e a gente come com casca e tudo. Nada azeda. 

Pois é: assim fechamos a semana, com todo esse sacrifício.

Comentários

  1. QUE ÓTIMO REVER AS PINTURAS DO JOSÉ MARIA E SUA MÃE, D. LEONTINA. É RELEMBRAR MUITA COISA DE BELISÁRIO... COMO TAMBÉM AQUELA CASA DO SR. JOÃO AREDES, FEITA PELO Sr. ZEQUINHA GOMES (IRMÃO DO CEL. FRANCISCO GOMES CAMPOS), POR MUITO TEMPO CONSIDERADA UM "SOBRADO", CONSTRUÍDA COM ESTEIOS AINDA DE BRAÚNA (TIPO DE MADEIRA PRETA MUITO RESISTENTE). DEPOIS, JOAQUIM GOMES, FILHO DO CEL., CONSTRUIU O SOBRADO DE ALVENARIA, QUE CONTINUA IMPONENTE, LÁ EM CIMA, NA PRAÇA, ONDE MORA D.DORVALINA BALBINO.

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  2. Paulo Heber 23/06/2017 Poços de Caldas MG. Falar do Zé Maria, é fácil, conviver com ele dia a dia mais ainda. É um cara espetacular, um talento puro, conforme vocês puderam observar nas suas obras de arte. Já jogamos futebol juntos, torcemos para o Gigante da Colina. O Zé Maria é um irmão que ganhei aqui na empresa. Já disse pra você, mas agora resolvi publicar. Você é o Cara!!!.

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