Na matéria anterior, sobre o projeto Oficina da Beleza, do Hospital do Câncer, da Fundação Cristiano Varella, falamos que a gente tende a valorizar coisas boas que acontecem ao longe e minimizar aquelas que acontecem perto. Sempre posto visita a museus, casa de cultura, exposições..., quando passando por SP, BH e SSA (Salvador).
Pois. ontem. fui visitar a exposição de esculturas Maria Antonieta-A Última Rainha, montada na sede da FUNDARTE-Muriaé. Descobri que sabia praticamente nada sobre essa polêmica mulher. Agora sei alguma coisa. Uma visita cultural abre a cabeça da gente.
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Se você tiver dificuldade de ler, ela foi uma das principais personagens do século XVIII. “Maria Antonieta era uma mulher que só queria ser comum e
aceita. Mas, por seu estilo extravagante, tornou-se, além de rainha da França,
a rainha da moda, e virou bode expiatório e mártir do maior evento histórico do
século XVlll, a Revolução Francesa.”
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Um pouquinho sobre ela.
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E vamos à exposição. Muito interessante.
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E abaixo a sua execução, tendo a cabeça cortada na guilhotina. |
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Do Wikipedia fiz o seguinte resumo:
Maria Antônia Josefa Joana de
Habsburgo nasceu em Viena, em 1755, casou-se aos quatorze anos com o então delfim da
França e depois Rei Luís, numa tentativa de estreitar os laços entre os dois
inimigos históricos.
Detestada pela corte francesa, onde
era chamada autre-chienne, que significa "outra cadela",
Maria Antonieta também ganhou gradualmente a antipatia do povo, que a acusava
de perdulária e promíscua e de influenciar o marido a favor dos interesses
austríacos.
Luís XVI foi deposto e a monarquia
abolida em 1792. A família real foi posteriormente presa na Torre do
Templo e, nove meses depois Maria Antonieta foi julgada, condenada por traição,
e guilhotinada em 1793.
Após sua morte, Maria Antonieta
tornou-se parte da cultura popular e uma figura histórica importante. Alguns
acadêmicos e estudiosos acreditam que ela tenha tido um comportamento frívolo e
superficial. Outros historiadores alegam que ela foi retratada injustamente e
que as opiniões a seu respeito deveriam ser mais simpáticas.
Na primavera de 1775, uma grande crise
econômica levou a França a graves distúrbios, com a eclosão de motins em todo o
país, conhecidos como a "Guerra da Farinha". Foi nessa ocasião que se
atribuiu falsamente a Maria
Antonieta a frase: "Se o povo não tem pão, que coma brioche.
Em 1782, estourou o escândalo
financeiro na corte aumentando a antipatia contra a rainha. Nessa
época Maria Antonieta iniciou a construção de uma pequena vila de doze casas,
pensando em buscar uma vida simples, inspirada no mito da Arcádia, o país imaginário, criado e pelos poetas do Renascentismo e Romantismo, como Virgílio, onde reinava a felicidade , a
simplicidade e a paz, num ambiente utópico onde homem e natureza viviam em
comunhão. Mas o povo reagiu contra, entendendo essa não ser uma opção adequada
para uma rainha.
Realmente, tudo dava errada para essa pobre coitada. Se gastasse muito ou se optasse por
uma vida simples, de qualquer forma ela era reprovada.
Parabéns à FUNDARTE por mais esse iniciativa.
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Lindo trabalho de Arte e Cultura, do juizforano, Yure Mendes, tão bem apresentado ao público de Muriaé e região pela FUNDARTE. Apreciei muito, aqui no Rio, vendo-o no excelente blog do Dr. Cléber, o embelisariomg. Parabéns a todos os mencionados.
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