CAMINHO DA ROÇA NA MANHÃ DE SÁBADO - I PARTE

Com a justificativa de que eu não sou jornalista, não me sinto preso a nenhuma técnica jornalística. Assim posso ficar numa matéria um tempão, sem ter medo dela ficar ultrapassada ou cansativa. Vamos muuuuuito devagar na divulgação da visita do Coral da AABB-BH aqui em Belisário, nesse fim de semana.
Chegaram na sexta, se instalaram na Pousada GAB, jantaram e estão se preparando para enfrentar  o dia de sábado.
Esse casal na porta merece um comentário. O Coronel Jair, reformado da Polícia Militar, onde ocupou altos postos, e a esposa Débora.São pessoas queridíssimas, ligadas à Família Paradela já há várias décadas, quando meu pai foi pastor da Igreja Metodista em BH. Débora consta do livro de memórias do "velho", pela demonstração de profunda solidariedade à família, quando ele adoeceu. Essa sua presença foi espiritual, afetiva e também financeira. Por coincidência, eles vieram a cantar no mesmo coral de meu irmão, e assim, retomamos nossa ligação.
Outra coincidência: ele é filha do Capitão Lucas, ex-delegado de Conselheiro Lafaiete. Lá eles foram muito amigos da família de Solange e agora se reencontraram. Esse mundo é muito pequeno.

Edson é o motorista do ônibus que ficou lá em Rosário da Limeira, como mostramos em matéria anterior. O que que ele está comendo no café da manhã?
Valdete está preparando na cozinha. É crepioca, crepe de tapioca, receita de Solange. 
No fogão a lenha, tem outro sabor.
Metido esse porta pão, né?
Um bom café foi preparado para eles. Débora, Maria Tereza e Fátima, na direita, que é a responsável pela parte de comunicação do Coral.
Alguma reclamação, Marilda?
O Maestro Léo Cunha, com a esposa Naiara, a sogra Lúcia e o filho Enzo. Ele não veio de ônibus, o que impossibilitou o grupo de uma rápida apresentação em Rosário da Limeira, na escola de Professora. Irani Calais, como eu pretendia.
O dia será puxado. Vá decorando os nomes: Maria Tereza, Maria Lúcia, M. Floret e Sônia.
Maurinei será o nosso motorista num belo programa que faremos.

Direção de Miradouro. Mas não vamos até lá.

Chegamos nessa fazenda de gado, criado em confinamento, o que garante uma carne muito macia.
O amigo Marcus Campos nos recebeu e nos acompanhou durante toda a manhã.
Mostrando todas as técnicas, pois além de fazendeiro, ele é engenheiro agrônomo.

Os garrotes são separados pelo porte físico, de forma a receber a alimentação correta.
Esse método permite o famoso baby beef. Olhando essas carinhas, no próximo rodízio você só vai pedir salada.  

Olha aí os amigos Jair e Débora!
 
Num shopping ou num curral
 a elegância é natural.
Lúcia, M. Lúcia, Naiara com Renzo, M. Floret, Eliana, M. Tereza, Rosana  e Marilda.
Bonita foto de Paulina e Sônia. Lembre-se que Mirian é a fotógrafa.
Agora somos apresentados a uma fábrica de ração para o gado. 

Neide encara tudo com a mesma produtividade dos empregados masculinos.
Antônio goza de muito respeito por parte da Família Campos. Foi vítima recentemente de um grave acidente de trabalho, mas superou muito o revés pelo qual passou.

Na composição da ração entra também semente de sorgo, um tipo de capim que também é produzido aqui na região.
Enzo está tendo uma experiência sem igual.
Agora a novidade é outra. Uma fábrica de cachaça.

Cana moída, o caldo escoa para o tanque, para ser fermentado, com fubá.
Essa turma de empregados mora em Beli. As fazendas empregam um grande número de pessoas. 
Com o calor do fogo...

O caldo sobe, por vaporização, numa temperatura de mais de 90 graus, por essas serpentinas.
Quem nos ensina tudo é "Renato cachaceiro". Não porque ele  beba muito, mas por ser especialista na produção de cachaça.
No alto da serpentina, o vapor a 90 graus se encontra com outro encanamento com água mais fria então volta para o estado líquido.
E vai sair nesse funil, já como cachaça.
Olha a alegria de Fátima!
Tudo aqui tem técnica. Com essas lonas se faz a silagem,  o alimento para o gado, retirado da capineira, que aí é conservado por várias semanas, passando por processo de fermentação, sem que o material se degrade pela falta de oxigênio no processo. 

Acabo de quebrar  um tabu de muitas décadas. Quando era estagiário de engenharia, tomei caldo de cana debaixo de um sol muito quente, trabalhando na beira da linha, e passei muito mal. Nunca mais voltei a provar. Muito gostoso e nada de fazer mal.. 
Né Marilda?
Agora vamos descascar cana. 
Sob os olhares dessas três. Faltou apresentar Renata, na ponta esquerda. Tem carinha de adolescente, mas formou-se em Direito.
Era o que elas queriam.
Os eucaliptos para cercas e currais são tratados, com creosoto, em autoclave,  em outro negócio da família, numa cidade próxima. Com isso a madeira dura 20 anos.


Vamos ficar por aqui. O blogspot tem limite de fotos.

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