Pegamos os amigos Simão e Olga na manhã de domingo. Lembra que eles estiveram na festa de 90 anos de Luiz Cerqueira? Eles dividem a vida entre Lafaiete e SP.
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O tema será FERROVIA. Vamos começar por essa passagem de nível que fica perto da última casa onde moramos. |
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Tomamos a direção de BH, na BR 040. |
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Entramos à esquerda. |
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Minha vida girava bastante em torno dese lugar, onde havia um distrito de Via. |
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Simão também. Ele foi Engenheiro Residente em Lafaiete, antes de mim. Pisei em muitas marcas de seus pés.
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Entramos em Alto Maranhão só para fotografarmos a igreja de Nossa Senhora da Ajuda. O povoado foi construído no século XVIII. A construção da igreja data de 1746. |
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Vamos entrar à direita. |
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É de espantar. Aqui a gente usava uma estrada de terra estreita. Hoje essa baita pista. |
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Mas deixamos o asfalto, por um tempo. |
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Opa! O que essas duas estão fazendo? Colhendo brotos de bambus. Segundo elas, após 3 ferventadas da parte mole, dá um prato parecido com palmito. |
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Aqui o nosso destino. Estação de Caetano Lopes, a primeira após Congonhas, no sentido BH. |
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Que barulho gostoso! |
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A composição está carregada de minério, vindo de uma alça da Ferrovia do Aço. Como está subindo, as locomotivas que você viu puxando o trem são auxiliadas por essa que empurra. |
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Tentando descobrir se ainda tem ex- ferroviário por aqui. |
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Descobrimos "Branco" que foi trabalhador de linha. Portanto, trabalhou com Simão e comigo. |
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Mirian não perde um lance interessante.
Apesar dos trens circulando aqui perto, as crianças brincam da forma antiga. |
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Olha a beleza dessa estação! Já na minha época, em 78, estava fechada, servindo de depósito de material de linha. |
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Observe o detalhe da "mão francesa". Muitas delas até as telhas costumam ser originárias de Marseille, na França |
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O trem de minério corta toda a região. |
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Olha a beleza dessa ponte! |
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Na minha época foi paralisada após a construção dos pilares. Ficou assim por muito tempo, mas foi retomada. Com a privatização da RFFSA o volume de minérios aumentou consideravelmente. |
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Mais uma. |
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Chegando em Jeceaba, outro lugar onde frequentávamos com muita frequência, de dia ou de noite. Aqui também tínhamos um distrito de linha. |
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O lugar era menor do que Belisário. Hoje é um polo industrial. |
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O Rio Paraopeba dá nome ao ramal ferroviário, que margeia o rio e chega em BH. |
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Onde mora Ivânia Santana? Ela é minha amiga de Face e assim descobri que mudou-se para Jeceaba. |
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Ela era mocinha e era nossa vizinha, na nossa primeira morada, em Lafaiete, recém casados. Lembrou que ficou de companhia com Clebinho a pedido de Mirian, em situações de emergência. Ivânia era filha do Mestre Jacy Santana por quem tinha profundo respeito. Ele faleceu precocemente. Chegando recém formado na ferrovia, apenas com o conhecimento de estagiário, ele foi o meu braço direito na manutenção da linha. Extremamente dedicado e competente. |
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Ivânia e o marido Magno gentilmente nos acompanharam em algumas visitas. |
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Trouxe a gente primeiro para rever Moacir Eufrásio. |
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Ela completa em breve 90 anos. Foi chefe de estação de Jeceaba depois Lafaiete. Esse era um cargo de confiança da empresa. |
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Lembrou muitos casos que vivemos juntos. Tem uma excelente memória. Cobrou a visita dos engenheiros José Carlos e Flávio Pimenta, que foram chefes dele. Vou mandar o link para eles. |
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Mirian pegou trem até daqui, como se tivesse entrando pela igreja. |
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Chegou outro ferroviário. |
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Cícero Salatiel foi trabalhador de linha, na minha área, portanto. Também lembrou de alguns casos que vivemos em comum. |
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O filho, Professor Roberto Eufrásio é biólogo e leciona em BH. |
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Mas é aqui que o coração volta a bater forte, onde tínhamos outro distrito de manutenção de linha. |
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Simão executou muitas obras aqui, Eu já as peguei prontas. |
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Haviam muitas "casas de turma" onde moravam trabalhadores de linha. Esse é uma das poucas que restaram. Tomei muito café aqui na casa de "Luiz Português" |
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A última visita seria nessa casa, mas o morador não estava. Magno e Ivânia se prontificaram em localizá-lo. |
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E não foi difícil. Lá vem ele. |
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Coimbra também foi chefe de estação de Jeceaba, na época em que essa cargo dava muito poder ao seu ocupante perante a comunidade.. |
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Mais história relembradas e a cobrança das visitas dos engenheiros José Carlos e Flávio. |
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Já no caminho de volta. |
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Vamos parar aqui para almoçar. Depois vamos entrar à direita. |
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Temos mais coisas para mostrar. |
Saudades eternas de um tempo que não volta nunca mais.... me emocionei com suas fotos
ResponderExcluirMuito bom conhecer os ferroviários e os locais que foram importantes na jornada de vida do Simão e Cleber. Melhor ainda ter isso no blog e poder rever sempre. Obrigada Cleber
ResponderExcluirBom Dia Cleber...
ResponderExcluirMuito interessante a matéria faz relembrar muitas coisas que não conhecemos da nossa região mineira, está de parabéns novamente.Quando eu for a Belisário na casa da Tia Lurdinha mãe do Caio, quero te conhecer pessoalmente.
Parabéns pelas matérias postadas em seu blog
Feliz e emocionada com tantas lembranças !!!! chorando até 2050 kkkk
ResponderExcluirQue maravilha ver estas imagens de locais ferroviários onde trabalhei a quase 40 anos atras.
ResponderExcluirParabéns Cléber e Simão por nos propiciar esta recordação e principalmente dos ferroviários tão importantes na nossa época.
Luiz Carlos Goulart
ESTOU MUITA AGRADECIDA , PRINCIPALMENTE AOS ELOGIOS AO MEU PAI JACYR SANTANNA , AGUARDANDO NOVA VISITA POIS FICARAM MUITOS FERROVIÁRIOS COM VONTADE DE REENCONTRÁ-LOS .
ResponderExcluirFALEI PARA TODOS FERROVIÁRIOS E FILHOS DE FERROVIÁRIOS QUE EU CONHEÇO.
ABRAÇOS , IVANIA SANTANA.