FOMOS ALI, MAS JÁ VOLTAMOS

Pegamos a direção de Miradouro.
Bonita a plantação de café.
Essa casa tem história para a Família Costa. Pertenceu ao Sr. Joaquim Costa, pai do Sr. Waldemar, avô, portanto, de Ney, Neide,  Nereu, Nahor , Neura, Cacati... falei todos?
Belíssima paisagem, mas na verdade a gente não precisava estar aqui. Queremos pegar a BR 116, mas passei direto em algum ponto. Estamos dando voltas, mas tudo bem.
E com esse erro viemos cair dentro de Miradouro. A cidade do Gilmar está arrumadinha.
Esse pórtico azul eu não gostei.
Olha que beleza estes casarios! Pertenceram a quem? Que história guardam? O amigo/irmão Gilmar comerciante em Miradouro, e nosso correspondente naquela cidade, respondeu:
" Esta branca é da família do saudoso Antônio Ermelino de Andrade, o NICO ANDRADE, famoso farmacêutico e político miradourense. A casa verde é da família do Sr. José Alcino Bicalho. Nela funciona o consulado do Marrocos, já que ele tem representação desse país na região. Dr. José Alcino ocupou por muitos anos alto posto no comando da USIMINAS e também foi Deputado Estadual entre 1951 a 1955. Essas casas estão lindas e super bem conservadas". 
Já este pórtico tá bonito.
Vamos entrar à direita
Demos uma entrada dentro de Fervedouro, para cumprimentar a Dra. Fernanda, responsável pelo Cartório. Ela esteve em Beli em 2015. Depois tomou Doril.
Já pegamos novamente a estrada e estamos em Alvorada. Mirian não perde as casas antigas.
Como sempre, demos uma parada na casa dos primos Paulo Sérgio e Marília. Eles são comerciantes aqui ,pecuaristas e ele também tem caminhões para o transporte de animais para exposições em todo o Brasil. Ambos são gente muito fina. O único erro é insistirem em não aparecer em Belisário, terra dos bisavós, avós e mãe de Paulo Sérgio, da linhagem de Sebastião Gonçalves Martins, que dá nome à minha praça.
Foi jogo rápido. 
Uma parada rápida na escola onde minhas irmãs mais velhas estudaram.
Entrei no pátio e tentei, na secretaria, ver se eles têm o arquivo da instituição. Se têm não sabem onde está. Nós brasileiros valorizamos muito pouco a preservação da memória, né Dra Heloísa?
Veja essa cena. Um irresponsável ou um pai que não tem recursos para transportar de forma segura seus filhos pra aula? Você decide.
O centro de Carangola, minha terra natal.
Ali o nosso segundo destino, nesta cidade. 
O cunhado Carlos Alberto, Eloy, casado com a irmã de Mirian, e o primo Héber, que nasceu na zona rural em Belisário, o que sempre o deixa muito orgulhoso.
Depois de uma picanha com acompanhamento excelente, partimos para Faria Lemos, cerca de 11 km de Carangola..
Aqui a razão dessa viagem rápida: uma visita ao Tio Silas. Na verdade ele é tio de Carlos Alberto e Mirian e primo meu e de Héber. Lembre-se que minha mulher é minha prima também.
Todos os primos, como Héber e eu,  e sobrinhos, têm muito carinho por Silas. Ele é filho de José Izidoro, que morou aqui em Belisário por muitos anos, onde foi seleiro e amansador de animal bravo. Silas não nasceu aqui, mas muitas de suas irmãs sim. A propriedade deles era aqui ao lado de minha casa.
Mirian guarda ótimas lembranças desse tio.
A esposa Lauriene acha que se passar um pente na cabeça dele melhora alguma coisa. Como é para sair no EMBELISARIO, todo o esforço é válido.
Agora a turma toda, menos eu.
Lucas é o filho caçula. "Não existe trabalho ruim. O ruim é ter que trabalhar". Muito profundo esse pensamento do filósofo Madruga.
Agora Lucas na câmera e nós  no lanche.
A visita durou umas duas horas e já estamos de volta. Lá no fundo pode ser a Serra do Caparaó, perto do Pico da Bandeira, mas pode ser também a nossa Serra do Brigadeiro, na sua parte norte. Confesso que não identifiquei.
Isso não pode ser passado batido.
Sua excelência a ferrovia que merece sempre um destaque.
E ela não perde nada. Se aquele recorte de serra é o mesmo que vimos anteriormente, acabou-se a dúvida:  é a Serra do Brigadeiro. Ali na frente é ela, com certeza. Estamos nos aproximando de Fervedouro.
E já estamos em casa, antes das 17 horas.


Comentários

  1. Belíssima matéria amigo Cléber, sempre valorizando os aspectos culturais, arquitetônicos, naturais e etc etc... Muito bom, parabéns. Rapaz, eu já tinha notado mas, não disse por "medo" em ofendê-lo, mas preciso ressaltar, não posso deixar passar batido, VC TEM PARENTE EM TUDO ENQUANTO É CANTO, virxiiii. kakakaka Abraços a família.

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  2. Exelente matéria, mas quanto aos filho do Sr Waldemar Costa, você se esqueceu de um, que é muito importante para história da região, meu saudoso pai, Neper Costa.

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  3. Desculpas pela omissão de NEPER. A gente acaba tendo dificuldades em lidar com a morte. Mirian e eu lembramos, mas achei delicado tocar no seu nome, pelas lembranças que isso sempre suscita. Mas de fato omitir uma filiação não tem sentido. Quanto à grande família, amigo Eliab, meu pai era pastor. O que sabia fazer era pregar o Evangelho e filhos. Dai a grande família.
    Cléber

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  4. Ótimos registros Cleber. Parabens! Foi muito bom estarmos juntos nesta visita ao querido primo Silas Gonçalves.Nesta hora bate uma saudade de nossos pais e tios!

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  5. Realmente o brasileiro anda muito preocupado com a "novidade " e por falta de formação sobre seu próprio patrimônio acaba degradando, destruindo ou desprezando o que tem mais significado nas suas raízes. Aí, la se vai arruinando o patrimônio cultural... Heloisa Helena Costa - Museóloga - Salvador

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  6. Grande Cleber! Linda e emocionante suas viagem com outros primos tão queridos, e ainda visitar o Tio Silas então, nem se fala!
    Muitas saudades dele e da grande Faria Lemos! Preciso visitá-lo tbm!
    Muito obrigado por publicar e me levar um pouco até lá!
    Forte abraço prá vc e os queridos que o acompanharam!
    Joelson.

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