VOLTANDO A MOSTRAR CAMINHADAS

Você deve estar reclamando que eu não mostro mais minhas caminhadas. O motivo é um só: não temos caminhado. E o motivo é justo: preguiça, mas retomamos.
Hoje não foi um dia legal pra mim. Perdi uma pessoa amiga, em JF vítima de dengue. Uma mulher bonita, de 60 anos, boa situação financeira... Sofreu uma parada cardíaca, após constatar a doença. Essas coisas parecem estar longe da gente, de repente...

A vida continua. Vamos de carro até um determinado ponto, para não sacrificar o joelho da patroa, para andar em nível.
Tomamos a direção à esquerda da Fazenda Belete.
O café está com os grãos em fase de crescimento.
Uma conferência de urubus. Alguém se deu mal por aqui, para fazer a festa deles.
Agora eu disparo na frente.
Gosto do serpentear do Rio Fumaça.
Um passeio em família. 
Ela parece que fez um penteado próprio para o evento.
Sítio do Pedrão, que faleceu recentemente.
Esse pedaço de mamão vai ser útil.
Aqui ela se empolgou.
Minha casa minha vida.
Vamos observando as quaresmeiras. 
Elas dão um colorido especial no trajeto.
As minas estão a pleno vapor.
Irresistíveis.
"E, quanto ao vestuário, por que andais ansiosos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam;

E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?"

Voltamos e agora pegamos a direção à direita da Fazenda Belete.
Tem gente que choca um asfalto. Eu adoro uma estrada de terra. 
Mais água.
Vários tons de verde.
Plantas exóticas.
Ela voltou a se empolgar
João de barro.
Olha o ninho de guacho. Já comentei sobre a minha perplexidade por um passarinho fazer um ninho tão complexo, com gravetos, sendo que só ele sabe como chegar até os ovos.  A pergunta que sempre faço: como ele coloca os primeiros gravetos? Onde os amarra? Mistérios da natureza.
outra nascente.
Esse pássaro não identifiquei. Tem um porte maior que o do joão de barro.
O tiziu me emocionou ao vê-lo. Pensei que ele tivesse sido extinto. Ele canta "tiziu" e dá uma cambalhota acima do arame.
Olha que abacateiro carregadinho.
Tá perdendo pelo chão.
Espero que ninguém da Família Belete me veja catando.  Qualquer coisa invoco o art. 1284 do Código Civil Brasileiro: Art. 1.284. Os frutos caídos de árvore do terreno vizinho pertencem ao dono do solo onde caíram.
Isso em SP custa 7,00 o quilo.
A patroa já começa a comer aqui mesmo.
Vamos andando. Uma plantação de milho se tornou coisa rara por aqui. Só mesmo café e gado e alguns poucos se dedicando à  verduras e alguns legumes. Em baixa escala.. 
Uma bica, na propriedade de Nei Costa.
Lembra daquele pedaço de mamão e os abacates caídos no chão?
Trouxe para meus sabiás.
E os abacates terão um fim de cunho pessoal.
Cansou da caminhada?

Comentários

  1. bela caminhada... e ainda com abacates para fazer uma boquinha no percurso. Abraço
    Olga

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  2. Leio tudo que se publica EMBELISARIO mas admito meu interesse especial pelas caminhadas. Os cenários mostradas na matéria me trazem lembranças muito caras e muito especiais. Valorizo também os vários aspectos abordados pelo competente Blogueiro e a presença de D. Míriam que embeleza qualquer ambiente.

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