BRINCANDO COMO ANTIGAMENTE

Quem foi moleque de rua, como eu, sabe que as brincadeiras são temporais. Época de pipa, depois peão, bola de gude, finca...

Aqui em Beli essa cultura ainda prevalece. Futebol tem  o ano inteiro, e vão intercalando outras brincadeiras. Essa aqui é da geração de meu pai. Os seus colegas pastores levavam malhas para os concílios anuais e entre uma plenária e outra praticavam isso no pátio. 

Tem um sistema de contagem de pontos, que aqui não está sendo observado. Derrubar o toco vale X. Frank arremessa.

São traçados círculos no entorno do toco. Quanto mais perto do toco, mais pontos.

"kim" e Túlio pensam que jogam.

O grande veio pra Beli há pouco tempo e o baixinho é João Víctor.

Olha o nome do toco! Cai toda hora.

Agora outro jogo. Esse tem tudo a ver com a minha infância e ensinei para  eles no ano  passado e até fizemos um torneio.(http://embelisariomg.blogspot.com.br/2012/07/torneio-de-bets-de-belisario.html).  Chama-se "bets" ou "bete". Tem alguma semelhança com o basebol.

As duplas ficam em lados opostos...

... e uma delas começa tentando jogar a bola na "casinha" do outro lado, enquanto o adversário que está próximo tem de ficar com o bastão encostado no chão. Se estiver levantado a sua "casinha" pode ser derrubada.

A ideia é bater na bola para proteger a "casinha" e jogar a bola  pra longe.

Dinho e Isaac.

Yan e Diego.

Quando a bola é jogada longe, ou "isolada", na linguagem de moleque, a dupla fica trocando de lado até que o outro pegue a bola. Cada troca conta um determinado ponto.

O jogo faz muito exercício. Agora, outros jogadores..

Frank e Adrian.

Túlio entra no jogo.

Aqui EMBELISARIO criança ainda é livre e não é dependente de jogos eletrônicos.