O BATISMO DE ALICE

Saímos às dez da Pituba. A cidade parece que ainda estava dormindo. A Avenida ACM permite, nos domingos,  que uma de suas faixas seja fechada como ciclovia

A nossa direção era o Corredor da Vitória, que já foi o metro quadrado mais valorizado de Salvador.

O batizado será ali, na Igreja da Vitória

Como o Brasil começou por aqui, tudo  é muito antigo. Não há dados precisos de quando a igreja foi construída. Veja isso:

A primitiva Igreja de N. Sra. da Vitória foi construída no século 16, em 1534 ou antes. Provavelmente a primeira igreja de Salvador. Essa datação deve-se às inscrições lapidares existentes na sacristia, uma delas refere-se ao casamento de Affonso Rodrigues, natural de Óbidos (Portugal), com Magdalena Álvares, filha de Diogo Álvares Correa (Caramuru), no ano de 1534, indicando ser o primeiro homem a casar-se na Igreja.

http://www.bahia-turismo.com/salvador/igrejas/igreja-vitoria.htm

Igreja bem vazia. Essa era a única cerimônia e a missa já havia acabado.

Clebinho e Bia foram os padrinhos.

Tias de Alice e o primo Felipe.

Um anjinho, né?

Vó Mirian, Luisa e a sempre presente amiga Mariana Morgenroth, com Maria.

Vovô Omar e Vovó Helma.

O batismo cristão é cheio de simbolismo, como a Igreja Cristã Primitiva também era. Ao longo dos anos muitas delas perderam isso.  O batismo tem o significado de introdução da criança na comunidade cristã e no Evangelho de Cristo. O sacerdote aqui convida os pais e padrinhos a traçarem o “Sinal da Cruz” na sua fronte. Isso marca essa apresentação da criança com a fé cristã como que transferindo para ela a crença na autoridade do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Ensinando-os a guardar todas as coisas..." - Mateus 28:19,20

Essa toalha vem acompanhando a família de Mariana já há várias gerações.

Agora na pia batismal.

Outro momento simbólico. Nessa hora o padre se aproxima do ouvido da criança e diz: "O Senhor Jesus que fez os surdos ouvir e os mudos falar, te conceda que possas logo ouvir a sua palavra e professar a fé, para louvor e glória de Deus Pai”.

Outro momento marcante da cerimônia: o celebrante convidou o irmão Gui para acender a vela e reza a oração: “Pais e Padrinhos, esta luz vos é entregue para que a alimenteis. Por isso, esforçai-vos para que esta criança caminhe na vida iluminada por Cristo, como filho da luz. Perseverando na fé, possa com todos os santos ir ao encontro do Senhor , quando Ele vier. Recebei a luz de Crisot!”

A família e padrinhos recebem a bênção.

Encerrada a cerimônia. Momentos de registro para a posteridade.

Com os pais e avós.

Padrinhos...

Priminhos e o irmão Gui.

Tias, Alba e Katia e o primo Felipe, diplomata do Itamaraty e já substituiu o embaixador do Brasil em Camarões.

Família de Mari que estava presente.,

Paradelas presentes

Nós ficamos com a esperança de que essa mocinha realmente se sinta pertencente à família cristã e que busque viver dentro dos valores pregados por Cristo.