DEIXANDO BELI POR UMA NOBRE CAUSA

Semana passada a gente veio a JF para a patroa fazer uma cirurgia na vista. Já falamos sobre isso. Ela deveria retornar nessa quinta, para retirar os pontos. --   - Pera aí, doutora! Vamos deixar para sexta, para engatarmos num programa já previamente feito. OK! Sexta agendado em JF.

Então é só entrar à direita.

Vamos acelerar a nossa conversa. Já fomos a JF, os pontos foram retirados, está tudo bem com ela, amanheceu o sábado e já estamos em Santos Dumont.

Um zilhão de motos passavam pela gente desde a saída de JF. Você já vai saber para ode eles estão indo.

 

Pista molhada, velocidade reduzida... Esse trecho é nosso velho conhecido. Em 78 fomos trabalhar na ferrovia, em C. Lafaiete, e por um bom tempo todo fim de semana voltava para JF, ainda solteiro.

Essa relação é de paixão. Caminhamos juntos por 20 anos e dá uma certa dó de não ver naquelas locomotivas a marca RFFSA. Mas tudo bem! Sou privacionista. Quero o Estado bem pequenininho para cuidar melhor daquilo que lhe compete.

Subindo a Serra da Mantiqueira. Vamos passar naquele paredão lá no alto. Falamos da pista escorregadia e  já vimos 2 carros fora da pista, por derrapagem. 

Por muitos anos se ligava Barbacena a uma "terra de doidos". Até a palavra tornou-se politicamente incorreta, sendo substituída por "doentes mentais". Algumas dessa clínicas têm péssimas histórias em seu passado. Tempos difíceis. Um tio avô de Mirian foi trazido de Belisário pra uma delas e, pelas dificuldades da época, a família nunca mais teve notícias dele.

Passamos de Barbacena por um instante.  Sou muito saudosista. Quis retornar aqui. Era ponto de parada obrigatória no percurso Lafaiete - JF, no final da década de 70.

A gente gosta desse artesanato.

Você que gosta, vá curtindo.

Licores diversos, inclusive de pétalas de rosas, que é o "carro chefe" da casa.

Na casa ao lado. artesanato em madeira e ferro.

Estamos sempre comprando isso. Um dia você vai lá em casa tomar um cafezinho "passado" nesse "mancebo".

Aqui comprava rosas para a então  namorada Mirian. Continua namorada, agora ganhando menos rosas. Fazer o quê ? O espaço de vendas também mudou. Era bem mais pobre.  

Eu prometi que voltaria a falar das muitas motos na estrada. Pois descobrimos que eles têm um evento em Tiradentes. Essa galera é de Cataguases. Por falar nisso, a turma da byke de lá está pensando em fazer o II CATABELI, em setembro. Tomara que não desanimem.

Vamos ficar aqui, no Hotel Grogotó, do SENAC.

Com direito a uma bela apresentação de piano durante o almoço. Aconteceu novamente aquele fenômeno: comecei a cantar e as pessoas se emocionaram tanto que deixaram o salão. 

Vamos precisar programar um evento para levarmos Odom, o artista, para tocar em Belisário. Ele já vai acompanhar o blog. Ele é muito bom!

Estamos caminhando na direção daquilo que nos trouxe aqui. Uma parada para fotografar a Sua Majestade, a estação ferroviária de Barbacena.

Os prédios históricos devem ser reverenciados. Antigo presídio.

Estamos chegando lá.

Na sede do PONTO DE PARTIDA. Apaixonei pelo grupo quando eles foram reinaugurar o tearto de Muriaé, em dezembro de 2014, apresentando o musical TRAVESSIA.

Nessa noite de sábado apresentarão, nesse local, MINEIRAMENTE.

Volto a falar mais sobre eles na próxima matéria, lá em Belisário. Estamos postando daqui do Grogotó. acordei às 6 horas pra isso. Vocês me dão muito trabalho.

Aqui funciona a Escola Bituca. Lembrando que esse era o apelido de Milton Nascimento. Leia um pouquinho.

"A Bituca – Universidade de Música Popular funciona desde 2004 e está instalada em Barbacena, num dos prédios da Sericícola, primeira fábrica de seda do Brasil, cuja história se embaraça com a imigração italiana em Minas Gerais, 1888, com o desenvolvimento industrial do início do século, com o trabalho feminino no Brasil.

Esse prédio do século passado, abandonado há alguns anos, corria risco de desabamento eminente e foi restaurado pelo Ponto de Partida, com a parceria do Fundo Estadual de Cultura, da Gerdau Aço Minas e do CAPP – Clube de Amigos do Ponto de Partida. Nesse belíssimo casarão instalou-se a Bituca, totalmente equipada para atender as necessidades técnicas da Escola inclusive com um piano de cauda e um estúdio, oferecido para a prática dos alunos, que é um dos mais modernos de Minas Gerais.

O que é

Uma escola livre, gratuita, que faz formação com caráter profissionalizante.

Como funciona

Os alunos trabalham com o processo de formação integral e construção coletiva, método criado e aperfeiçoado desde 1980 pelo Ponto de Partida com enorme sucesso. Assim como nas corporações medievais, os aprendizes aprendem observando e trabalhando com seu mestre, refletindo-se nele. Por isso, ao invés de professores acadêmicos, temos músicos em plena atividade profissional dividindo com os jovens artistas a sua experiência.

http://www.bituca.org.br

Um papinho com a simpática Sabrina.

Vamos dar uma olhada na Escola? Eles tem projetos fantásticos aqui.

Tudo sobre os olhares dele, que virá fazer um show aqui em agosto. Imagina  se nós  vamos  perder?:

Rony à esquerda e Ernando.  São especialistas em iluminação e estiveram iluminando o espetáculo em Muriaé. Além dessa especialização, o cara também é atleticano doente. Deu a dica para eu ver o jogo do Galo num bar de atleticanos, às 11 horas. Mas isso será assunto para outra matéria. 

São esses artistas que trarão o brilho da noite, "mineiramente". Vários estiveram em Muriaé.

Já tem duas horas que estou aqui no salão do hotel. Vou subir, acordar a patroa, para tomarmos café. Coisas de casal em lua de mel em que o noivo divide seu tempo com leitores sem noção, que ficam cobrando postagens.

Falamos depois sobre o espetáculo.