O DOMINGO DE RAMOS EM BELISARIO

Um belíssima cerimônia marcou hoje o Domingo de Ramos em nosso distrito. Cerca de 300 pessoas, por mim contadas, se concentraram defronte à minha casa, na Praça Sebastião G. Martins, para celebrar essa data muito importante no calendário cristão no mundo.
As pessoas ainda estão chegando.
Com ramos nas mãos, lembrando a última semana de Jesus no seu ministério na terra,  quando partiu de Betânia, cidade dos amigos Lázaro, Marta e Maria (João 12), indo na direção de Jerusalém, onde passaria a Pessach (passagem), a páscoa judaica, que nada tem a ver com a nossa páscoa cristã. Essa primeira celebração pelos judeus se deu quando  Deus enviou as 10 pragas sobre  povo egípcio e Moisés foi instruído a pedir para que cada família sacrificasse um cordeiro e pintasse com o seu sangue  os umbrais  das portas, para que não fossem atingidos pela morte de seus primogênitos, que veio a ser a 11ª praga. À meia-noite, um anjo enviado por Deus matou todos os primogênitos egípcios, o que levou  o Faraó, a  libertar o povo de Israel.
Para lembrar esta “passagem” do anjo”, foi instituída essa celebração para as gerações futuras. 
O Frei Gilberto lembrou os momentos de euforia do povo por estar recebendo o seu rei, embora Jesus não vinha atender as expectativas daquele povo, de ser um Deus guerreiro, mas um Deus da Paz, da humildade.

A vinda dessa forma estava profetizada já no Antigo Testamento: 
"Regozija-te muito, filha de Sião; exulta, filha de Jerusalém; eis que vem a ti o teu rei. Ele é justo, e trás a salvação; ele é pobre e vem montado sobre um jumento, sobre um potrinho, filho de uma jumenta." (Zacarias 9:9).
A forma de colocar roupas e  tecidos sobre o piso por onde iria passar um rei também era prática antiga, registrada no Antigo Testamento. Veja: II Reis 9:13:"Então se apressaram, tomando cada um a sua roupa puseram debaixo dele, no mais alto degrau; e tocaram a buzina e disseram: Jeú reina!"

Cabe lembrar que o jumento pode ser uma referência ao fato de ser este um animal da paz, ao contrário do cavalo, um animal de guerra.  Pela tradição, quando um rei chegava montado num cavalo o seu objetivo era a guerra. Se chegasse num  jumento era sinal que queria a paz. 
As músicas eram apropriadas para essa celebração.
Essa bela celebração tinha como testemunha essa bela paisagem.
Uma câmera comigo de um lado e Mirian com a outra, em nossa casa. As fotos estão misturadas nessa matéria.
Figurantes representam Jesus, de branco, com os seus doze discípulos.
Os fiéis começam a se organizar em procissão.
Não tem limite de idade. Como se diz na Caminhada do Bonfim, em Salvador, "quem tem fé vai a pé".
Bentinho sempre presente.

Haverá um outro momento lá na Matriz.
Daqui a pouco a gente fala sobre esse outro momento, na Matriz.

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