CHUVAS DE VERÃO

A gente já nem acredita mais nela. Ameaças, trovões..., mas ventos fortes acabam  levando-a para outras bandas. 
Sábado parecia ser  assim... mas não foi.

Pingos fortes caíram sobre Belisário. Finalmente.
Quando criança a gente torcia para nunca ver isso e cantava:
Vem sol, vem sol,Que o menino quer 
Brincar, brincar
Tanto que chamou
Vem sol, vem sol
Tudo o que já fez
Cruz de cinza, cruz de sal
Casca de ovo no quintal
Vem sol, vem sol
Hoje a gente canta

Chove chuva, chove sem parar
Chove chuva, chove sem parar
E chove, e chove, e chove
Chove chuva, chove sem parar


Mas queremos mais. Nossos lençóis freáticos continuam baixos e precisamos fazer estoque para o período de estiagem.  
As chuvas de verão são também muito bonitas. Da mesma forma que vêm, vão embora. E se estamos fazendo poesia, vamos cantar a belíssima canção de Fernando Lobo (pai de Edu Lobo)


Chuvas de Verão

Podemos ser amigos simplesmente
Coisas do amor nunca mais
Amores do passado, do presente
Repetem velhos temas tão banais
Ressentimentos passam como o vento
São coisas de momento
São chuvas de verão
Trazer uma aflição dentro do peito.
É dar vida a um defeito
Que se extingue com a razão
Estranha no meu peito
Estranha na minha alma
Agora eu tenho calma
Não te desejo mais
Podemos ser amigos simplesmente
Amigos, simplesmente, nada mais

Comentários

Posts mais visitados do último mês