DOMINGO EM SALVADOR, I PARTE

Queria ir dormir, mas com a pressão da amiga "Nil", sinto-me obrigado a postar mais uma matéria.Vamos lá!

Saímos de "nossa casa" cedo neste domingo, para Mirian preparar um almoço especial para André/Mari e Gui. Alice preferiu ficar mesmo com o peito, por enquanto.

Optamos por frutos do mar. Vamos primeiro comprá-los. Para variar, não tomamos a direção do "Ceasinha do Rio Vermelho". Passamos pelo Dique do Tororó (você já cantou muito "Fui no Tororó, beber água não achei...").

Os orixás dentro do lago são mais um cartão postal da cidade.

A Arena Fonte Nova à frente.

Uma pena um belo estádio e os dois times baianos na iminência de queda para a segunda divisão.

O nosso destino era "Água de Meninos", no Mercado do Peixe.

Tudo aqui é muito mais barato. Camarão no Ceasinha de 32,00 aqui sai por 22,00. Já compramos para levar.

Um figura o Antônio. Colocou os camarões grandes em cima e os pequenos embaixo. Eu reclamei e ele jurou que estavam todos do mesmo tamanho.

 - O senhor pode confiar em Deus, falou ele.

- Em Deus eu confio, respondi. Não confio é em peixeiro.

Tudo aqui acaba em risos.

Essas cores da Bahia são incríveis.

Lembra que falei que não existe essa de pimenta curtida na Bahia? É dai para o molho, após picada. Sobrou? Joga fora

Camarão no dendê eu não como. Minha gastrite não permite.

Alô Jeanete e Eduardo, lá em Gauxupé! Vocês não conhecem esse acesso de Água de Meninos para a Rótula do Abacaxi, que permite escoamento do tráfego do Porto diretamente para a BR 324. Foi construído depois que vocês foram para Minas. O cara foi diretor da Ford aqui em Salvador. Super poderoso. 

Dava para imaginar que aqui iria sair tudo isso? Até o Shopping Bela Vista. 

A estação do metrô de superfície , cuja construção foi um verdadeiro escárnio ao bolso do contribuinte.

Como  turistas, a gente mostra sempre o lado desenvolvido da cidade. Mas os problemas sociais aqui são muitos. Muito diferentes as realidades dos diversos extratos sociais.

O outro lado da vida.

E olha quem encontramos escondido, quando chegamos em sua casa!

Vovô conta histórias inventadas na hora.

Enquanto o almoço não fica pronto.