ANTES DE VOLTARMOS DA BAHIA ...

Resolvemos voltar ao "Ceasinha do Rio Vermelho". A gente sempre leva algumas coisas dai. Também uma homenagem ao primo Renato Sigiliano, que lá de Muriaé comentou a matéria anterior que fizemos aqui.

A filha Bianca em SP  também quer ver melhor como ficou este antigo centro de abastecimento.

As barracas têm outro visual.

O caju no Nordeste é muito chique.

Você conhece cacau?

O cacau, essa bela fruta, cuja a produção marcou tempos áureos na economia do sul da Bahia, inspirou poemas de Jorge Amado, com destaque para Gabriela Cravo e Canela, na então rica cidade de Ilhéus...

Também o camarão seco tem tudo a ver com a culinária baiana. Eu não gosto do dendê, que dá essa coloração. Serve para salada, acarajé, com certos legumes e principalmente no vatapá.

Quer algo mais baiano do que a pimenta?

Os baianos adoram temperos.

Não leia isso.

Agora chocolates.

A polpa do cacau vai para o suco e não tem gosto de chocolate. A semente vai para a produção de chocolate.

Gabriela deveria ter essa bonita cor.

Sei não. Carro a gente troca em Minas, mas se tiver de trocar de mulher um dia, acho que virei na Bahia.

Mais coisas de terra.

Aqui já nada tem a ver com a culinária baiana.

Também espaço para livros ...

... e flores.

Chegaram os acompanhantes para o almoço. Mari não pode vir.

São várias praças de alimentação.

Vamos escolher. São muitas opções. Aqui eu desisti pelo fato de todos os  pratos com frutos do mar terem dendê.

A ornamentação deste restaurante,  a partir de garrafas.

Olha o cardápio!

E mais mulher bonita. 

De cortesia 2 "mijadinhas du jegue" pra mim e pra Mirian. Deliciosas, mas as meninas não revelam de que são feitas.

Figuraço o Edinho. Tá famoso aqui em Salvador.

O Governador Jaques Wágner almoçou aqui recentemente.

O cara já saiu em revista e outdoor.

Mas viemos almoçar aqui, no Le Petit Bistrot. Um bacalhau serviu 3 pessoas com fartura.

Completamos com 1 prato de vinagrete de polvo. Tudo muuuuuito bom.

14: 30 horas: Tomamos o caminho do aeroporto, agora pela orla, para a despedida da cidade.

A  Praia de Itapuã ao fundo.

Fila do check in para o embarque ...

E já estamos em BH, trazendo na bagagem farinha de mandioca, alguns frutos do mar e saudades da Bahia .

TARDE EM ITAPUÃ

Toquinho e Vinicius

Um velho calção de banho

Um dia prá vadiar

O mar que não tem tamanho

E um arco-íris no ar

Depois, na Praça Caymmi

Sentir preguiça no corpo

E numa esteira de vime

Beber uma água de côco

É bom!

Passar uma tarde em Itapuã

Ao sol que arde em Itapuã

Ouvindo o mar de Itapuã

Falar de amor em Itapuã

Enquanto o mar inaugura

Um verde novinho em folha

Argumentar com doçura

Com uma cachaça de rolha

E com olhar esquecido

No encontro de céu e mar

Bem devagar ir sentindo

A terra toda rodar

É bom!

Passar uma tarde em Itapuã

Ao sol que arde em Itapuã

Ouvindo o mar de Itapuã

Falar de amor em Itapuã

Depois sentir o arrepio

Do vento que a noite traz

E o diz-que-diz-que macio

Que brota dos coqueirais

E nos espaços serenos

Sem ontem nem amanhã

Dormir nos braços morenos

Da lua de Itapuã

É bom!

Passar uma tarde em Itapuã

Ao sol que arde em Itapuã

Ouvindo o mar de Itapuã

Falar de amor em Itapuã