HÁ ESPERANÇA

Fomos hoje à Escola Estadual Pedro Vicente de Freitas para tratarmos de alguns assuntos. Na chegada esta cena interessante. Uma roda de alunos, debaixo de uma árvore.
Opa! É a Professora Maristela, Inspetora da Superintendência Regional de Ensino-SRE. Ela supervisiona a EEPVF, e assim, está sempre por aqui.
O debate era extremamente interessante; o RAP como estilo musical, que pode expressar a cultura e os sentimentos de um grupo social, como aquele apresentado por Gabriel O Pensador, e esse outro que entrou de vez na cabeça e nos celulares da moçada, que nada passa de positivo para o seu desenvolvimento. Muito pelo contrário.
Num determinado momento um dos alunos, a pedido de Maristela, ligou o seu celular para dar um exemplo da música que gosta de ouvir. Uma tristeza. Na  "música" (desculpe-me tratar por esse nome)  o  "cantor" (novamente, desculpas) convidava  as "minas" para fazerem fila para fazer sexo oral com ele.

E aí? Tá tudo certo? A gente se conforma com isso e acha graça quando um panaca coloca isso no som de seu carro, com mais de 100 decibéis, na rua por onde você e sua família estão passando?
Em casa a família deixa o filho ouvir isso numa boa? Não estão discutindo o fato? As comunidades religiosas também não? 
Vamos acreditar que temos chances de reverter isso. A Escola está fazendo o seu papel, mas sozinha ela não consegue.
Na foto abaixo, ao lado da Profa. Maristela, a Profa.  Cláudia, Analista Educacional, também da SRE,  e Rúbia, nossa Supervisora Pedagógica.
Estão "discutindo" a nossa Escola, que tem um belo desafio pela frente. Certamente que bons projetos estão vindo por ai.

Comentários

  1. Discutir sexo não deve ser nada anormal, acho que todo mundo concorda. E, aquilo que pode ser discutido também pode ser posto em arte. Os adolescentes certamente não vêem esse assunto musical como nós de cultura bem mais antiga. Quando vejo sexo, seja de que forma for, expresso na arte, procuro interpretar a comunicação que está querendo fazer o artista. Não vejo nada de mal.

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  2. Outra coisa: Rap. Palavra inglesa que significa o que? No caso, batida musical. Mas é bem usada de outras formas, na linguagem comum. Por ex. na frase: I do not care a rap (não ligo a mínima). É usada também como culpa (gíria). Mas seu verdadeiro significado é golpe seco, batida rápida.
    Muitas vezes palavras inglesas ou de outros idiomas entram em nosso vocabulário. É bom conhecer seus vários usos...

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