GETÚLIO VARGAS - O FILME

Mais uma noite muito agradável ontem, aqui em SP. Fomos convidados para um imperdível programa, no Shopping Iguatemi.
Quem vem da roça deve ser prevenir. É mais seguro fotografar onde vai deixar o carro. Na saída isso facilita.
Olha aí o programaço! assistir o filme GETÚLIO, numa sessão especial  de pré-estreia.
O filme entra em cartaz dia 1º de maio,coincidindo com o Dia do Trabalhador. Essa noite a apresentação foi somente para convidados, principalmente os grandes veículos de comunicação do país, Folha, Globo, Estadão, Band, EMBELISARIO...
Muitos famosos nesse salão.
Incluindo-se Cléber Paradela, o filho,  que me fez o convite. Ele é Sócio Diretor de Planejamento da Agência Tudo.
Também lá estava Iron Neto Sócio Diretor de Negócios da mesma agência de publicidade e eventos.
Toni Ramos chega para as entrevistas. Ele faz o papel principal do ex-presidente GETÚLIO VARGAS.
Com jeitinho dá pra chegar perto pra fotografá-lo.

E também o diretor  do filme João  Jardim.

Essa foto não é minha. O diretor João Jardim, Clarice Abujamra (Darcy Vargas), Toni (Getúlio), Drica Moraes (Alzira Vargas) e Alexandre Borges (Carlos Lacerda).

Alexandre Borges faz o papel de Carlos Lacerda, o jornalista implacável na oposição a Getúlio, e que ganhou força quando foi vitima de uma atentado a tiros, sendo ferido no pé, atentado este que matou um oficial da Aeronáutica que o acompanhava. O crime teria sido executado por pessoas ligadas à guarda pessoal de Getúlio, sem o seu conhecimento. Esse foi o estopim da crise no governo, que culminou com a morte do presidente.     
A partir do atentado, Lacerda ganha muita popularidade, e depois do suicídio do Getúlio, foge e é ameaçado, vira um vilão mas foi eleito Deputado Federal na eleição seguinte.                    
                         
Clarice Abujamra faz o papel da esposa, Darcy Vargas. Aliás, tem participação mínima. O filme mostra um Getúlio muito solitário, morando no Palácio do Catete (RJ), curtindo saudades de sua fazenda em São Borja (RS), do mate, do churrasco... É a chamada solidão do poder. A esposa sempre distante dele.

E já estamos na sala 2. Junto o simpátrico amigo de Iron, cujo nome fugiu da memória. O filme é passado em mais de uma sala, simultaneamente.
Rapidamente João Jardim, Drica Moraes, Clarice, Toni Ramos e o maestro, responsável pela trilha sonora do filme deram uma passada nas salas de projeção, dando um "alô" aos presentes.
Perdi a cena. Toni passou muito rápido. A sua assessoria de imprensa depois veio me pedir desculpas. Ele não viu que era foto para o EMBELISARIO. Pensou que fosse para O GLOBO. Isso acontece.

Fiquei fã da real Alzira Vargas, representada por Drica Moraes (foto abaixo). Ela foi uma companheiraça do pai, no Palácio do Catete e ao seu lado, em todos os momentos críticos que ele viveu em seus últimos dias, até o momento do suicídio. Foi a primeira a vê-lo após o tiro que deu no peito.
E vamos ao filme...

"Getúlio" relata os momentos finais do político, durante a crise que resultou em seu suicídio, em 1954. As filmagens foram realizadas no Palácio do Catete-RJ, que foi sede da república por mais de 60 anos e onde o ex-presidente passou os últimos dias de vida.

Mais uma foto, sem flash, antes do filme começar. Pronto. Máquina desligada.

Sobre Getúlio Tony Ramos comenta:
"No dia que Getulio morreu, minha avó preparava a massa para fazer o bolo do meu aniversário. Eu me lembro de ela falar da morte e começar a chorar. Como bom aluno que fui, sempre li sobre Getúlio. O que mais entrou na minha cabeça quando li o roteiro foi tratar essa imagem de ditador. Sei quem foi Getúlio, também como um homem simples, de família. Ele era politico quando tinha que fazer discurso, mas no dia a dia não", diz Tony.
(Esta foto tirei da internet)
Meus pais foram grandes admiradores de Getúlio. Lembro-me bem de um quadrinho que meu pai mandou fazer, e que mantinha na parede de seu escritório, de uma carta assinada por D. Alzira vargas, agradecendo as manifestações de pesar pela sua morte, que meu pai encaminhou à família Vargas.

Veja mais sobre ele:

Getúlio Dornelles Vargas: (São Borja, 19 de abril de 1882 — Rio de Janeiro, 24 de agosto de 1954) foi um advogado e político brasileiro, líder civil da Revolução de 1930, que pôs fim à República Velha, depondo seu 13º e último presidente Washington Luís e impedindo a posse do presidente eleito em 1 de março de 1930, Júlio Prestes.
Foi presidente do Brasil em dois períodos. O primeiro de 15 anos ininterruptos, de 1930 até 1945, e que dividiu-se em 3 fases: de 1930 a 1934, como chefe do "Governo Provisório"; de 1934 até 1937 como presidente da república do Governo Constitucional, tendo sido eleito presidente da república pela Assembleia Nacional Constituinte de 1934; e de 1937 a 1945, como presidente-ditador, enquanto durou o Estado Novo implantado após um golpe de estado.
No segundo período, em que foi eleito por voto direto, Getúlio governou o Brasil como presidente da república, por 3 anos e meio: de 31 de janeiro de 1951 até 24 de agosto de 1954, quando suicidou-se.
Getúlio era chamado pelos seus simpatizantes de "o pai dos pobres", frase bíblica (livro de Jó-29:16) e um dos títulos de São Vicente de Paula , e, título criado pelo seu Departamento de Imprensa e Propaganda, o DIP, enfatizando o fato de Getúlio ter criado muitas das leis sociais e trabalhistas brasileiras.
A sua doutrina e seu estilo político foram denominados de "getulismo" ou "varguismo". Os seus seguidores, até hoje existentes, são denominados "getulistas". As pessoas próximas o tratavam por "Doutor Getúlio", e as pessoas do povo o chamavam de "O Getúlio", e não de "Vargas".
Cometeu suicídio no ano de 1954, com um tiro no coração, em seu quarto, no Palácio do Catete, na cidade do Rio de Janeiro, então capital federal. Getúlio Vargas foi considerado o mais importante presidente da história do Brasil. Sua influência se estende até hoje. A sua herança política é invocada por pelo menos dois partidos políticos atuais: o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

Fonte www. wikipedia.org.br

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Comentários

  1. Flávio José Calais16 de abril de 2014 às 14:06

    Em 24 de agosto de 1.954, por volta das 9h00, durante a aula de português ministrada pela Profª Rita ouviu-se alguém chorando de maneira ruidosa. Procurando saber o que acontecera, ficamos sabendo do suicídio do então Pres. Getúlio Vargas. As aulas foram suspensas imediatamente e os alunos dispensados. Com apenas 14 anos não tinha condições de avaliar a dimensão da tragédia nacional nem suas consequências.

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