É MUITO DESPERDÍCIO
Vi agora no Face de minha filha, lá em SP, o seguinte comentário:
"Procurando uma ferramenta
e me deparando com um mundo de coisa inútil ocupando espaços valiosos, tive uma
ideia. A partir de hoje, vou tirar diariamente 10 coisas de dentro de casa e
destinar ao lugar devido, lixo ou doação. Papel velho, brinquedo encostado,
roupas pequenas, coisas de bebê, utensílios e embalagens sem uso.
10 coisas. Todos os
dias".
Por coincidência ontem coloquei alguns vidros perto do latão do lixo, que já havia passado, a título de experiência.
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Em algumas horas eles não mais estavam lá. Esse vidro de azeitona eu vi um jovem pegando e, sem que ele me visse, ouvi comentando com um colega que seria para guardar dinheiro.
A minha geração foi educada a não desperdiçar nada. A gente guardava latas e vidros para meu pai levar para parentes na roça, onde elas eram muito úteis. Hoje tudo se joga fora. Quando há cooperativas de reciclagem recolhendo isso lá na ponta, menos mal.
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Quando viajo trago das casa de meus filhos jornais e revistas para a biblioteca da Escola Estadual, para servir de recorte de figuras nos trabalhos dos alunos.
Sei de alguns belisarienses que juntam roupas usadas para distribuir para famílias aqui. Isso é muito importante. Eletrodomésticos usados também.
Sugiro a entrega na Pastoral da Criança (Leonídia), que faz um bom trabalho nessa área.
As pessoas que recebem ficam felizes e os nossos aterros sanitários agradecem.
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Hoje em dia as coisas são mais baratas e acessíveis na cidade. Temos reciclagem, não faz sentido acumular coisas que um dia, talvez, possam ser úteis.
ResponderExcluirA gente guarda muito lixo, essa é a verdade. Eu quero viver cada vez com menos.
Os brinquedos e roupas ficarão no depósito para irem para Belisário. :)
Beijos, Bia
A BIA está certa. Com menos, é mais fácil de manter, de organizar e até de escolher.
ResponderExcluirNossa sociedade virou consumista, a gente tem mais recursos para comprar e vai exagerando. Por outro lado, os fabricantes têm que vender. A produção tem que escoar para que as fábricas trabalhem mais e as lojas vendam mais. Isso gera mais empregos. E, mais empregos, mais dinheiro circulando, mais gente comprando... é a ciranda financeira do mundo capitalista. No mundo comunista todo mundo tem o necessário; e só. Falta a liberdade de escolha, mais dinheiro no bolso, a boa sensação de liberdade. Tem gente que aposta nisso, alegando que, no capitalismo tem uma minoria com muito dinheiro, uma classe média gerando a riqueza do país com seu trabalho e uma minoria na miséria. E a corrupção anda solta e parece ser maior no capitalismo. Mas há também no comunismo. Acho que a educação, a profissionalização, a capacitação vai resolvendo isso, porque revendo a História da humanidade, no passado foi ainda pior. Também a razão, a racionalização,
em vez de fanatismos e paixões descabidas. Para isso o diálogo , os debates, os torneios, são muito eficientes. Porque os sistemas podem ser modificados, mesclados e a dinâmica ajustada. Sem selvageria, sem guerras,
sem precipitações. Com educação, podemos viver sem os extremos de riqueza e pobreza, colaborando uns com os outros e da mesma forma aproveitando as delícias da vida.
O excesso de inutilidades acontece também no trabalho. Há alguns anos, muitas empresas adotaram um programa japonês chamado 5S. O primeiro S do programa era o SEIRI que ordenava a eliminação de livros velhos, apostilas, revistas e trabalhos técnicos obsoletos. Naquela época me livrei de algumas arrobas de papel inútil.
ResponderExcluirHá uns 5 anos, já trabalhando em outra empresa, mudamos de endereço. As novas instalações não comportavam todo o "acervo técnico" da empesa. Contratamos, então, uma empresa de transporte e fizemos a alegria dos catadores de papel com quase 1 tonelada de inutilidades pra nós e utilidades pra eles. Até a presente data, o material descartada não fez falta pra ninguém. Em meu ambiente de trabalho hoje, as mesas não têm gavetas. Vou aproveitar a motivação e começar a semana limpando minha mesa amanhã.