Muito calor EMBELISARIO. Mateus sabe de meu fascínio por Folia de Reis e me ligou. "Tem uma se preparando para sair, aqui no Bar do Quinzinho", me avisou ele. Já estavam na casa de Cláudio Rosa, quando cheguei.
A bandeira tem uma simbologia muito forte na Folia de Reis. O dono da casa a segura durante a visita.
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| O grupo é de Rosário da Limeira, com 3 aqui de Beli, |
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| Sebastião está sempre se apresentando por aqui, toca sanfona, teclado, violão... Rafael, de vermelho, é gente nossa de Beli. |
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| Uma passada na casa de Nenen. As pessoas convidam. |
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| São pessoas religiosas que professam a fé católica. |
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| Quis recebê-los na minha casa. |
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| Rafael é gente nossa. Filho de Quinzim. |
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| Estavam na piscina. Poucos trajes, porém com total respeito. |
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| A bandeira toda alusiva ao Menino Rei. |
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| Há um momento de ofertar para a bandeira. Bianca também quis fazer isso. Nesse caso também segura o estandarte. |
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| Um tira gosto pra turma. |
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| E uma foto com Sebastião, o artista da região. |
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| Agora uma foto na saída. |
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| E vão com Deus celebrar com outra família. |
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Sempre gostei muito da liturgia cristã. No meu tempo de religioso eu a valorizava muito. As igrejas evangélicas não a reconhecem. Poucas protestantes ainda a conservam. Atualmente gosto das missas católicas pois lá a liturgia é valorizada.
Nesse caso compartilho o que aprendi a respeito: o calendário cristão separa três tempos para a
celebração do Messias. O primeiro é o Advento, que é a preparação para o nascimento de
Jesus. É celebrado durante os quatro domingos que antecedem o Natal.
O
segundo tempo é o Natal.
Essa celebração surgiu, como festa cristã, no século VI d.C.
Epifania é
terceiro tempo desse ciclo e tem como objetivo rememorar a visita dos reis
magos ao Messias recém nascido. A palavra vem do grego ephifaneia significando “manifestação”, “aparição”.
É
dentro desse tempo, que vai do dia 26 de dezembro a 6 de janeiro, que surgiram as Folias de Reis, para reforçar, portanto, a
importância da aparição de um rei, que foi visitado por 3 outros reis, cujos
nomes não constam da Bíblia. A tradição católica os chama de Melchior, Baltasar e Gaspar.
No
meu tempo de criança não me ensinaram isso. Ao contrário, passavam-me uma
imagem negativa dessa demonstração de fé de pessoas geralmente muito simples.
Havia também muitas estórias de rivalidades entre Folias, brigas entre os seus
palhaços até mesmo de foice. Nunca testemunhei nada disso.
Coisa boa é ter 60 anos. Independência, liberdade de expressão e ação e expurgo de preconceitos.
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Tudo muito bonito. A tradição da Folia de Reis, as pessoas de boa índole, a bandeira com seus símbolos e a acolhida nos lares. Gostaria muito de recebê-los em minha casa. Fiquei com a maior inveja de quem pôde segurar a bandeira.
ResponderExcluirQue bom ver a folia de Reis aqui em Belisário também. Todos os anos, passamos o Natal na casa dos meus avós na comunidade União, próximo a Vila Vardiero e sempre no dia 25 de dezembro meus avós recebem a folia na casa deles, e este ano não foi diferente.
ResponderExcluirSenti falta do palhaço nessa folia de Beli, mas parabéns aos integrantes por preservarem a tradição!
ResponderExcluirMuito bem posto. Tradição deve ser preservada e explicada para ser compreendida no seu justo valor. Encanta pelo colorido, a mensagem do bem, o canto, a dança, a música, quem não vê isso como liturgia? Poderia pertencer a qualquer religião, se a humildade e a rivalidade deixassem. Liturgia é culto público, que pode ser dirigido e expressado também por populares, do jeito que a tradição indica, e até com alterações que vão aparecendo ao longo dos tempos. Outro aspecto bom: a saudação de quem chega e a hospitalidade de quem recebe. Muito bonito !
Que legal Cleber, você e sua família receberem a Folia de Reis em sua casa!
ResponderExcluirNão tive o privilégio de recebe-los em minha residência..
Parabéns pela acolhida que proporcionaram a eles e pela matéria no blog!
Abraços e obrigado por acatar minha sugestão de matéria!!