QUALIFICAR É PRECISO
Topei ontem com Karla Patrícia, a de cabelo escuro e não poderia deixar de cumprimentá-la e trazê-la para uma matéria no blog.
A gente gostaria de ter sempre, aqui em Belisário, essa moçada boa, que pode contribuir para com o distrito. Mas querer isso é emperrar a vida profissional deles, pela dificuldade de ocupação na zona rural.
 - |
| Pois é, o que quro dizer é que Karla acabou de concluir um Curso de Gás e Petróleo, em Muriaé, ministrado pela Bellomo Treinamentos Profissionalizantes e Empresariais, que oferece cursos principalmente ao jovem do ensino médio, preparando para ocupar o seu espaço no mercado de trabalho, de forma mais rápida. |
 |
E ela não fez isso sozinha. Viviane também ralou nesse curso, que durou 1 ano e aconteceu nas dependências da Faculdade Santa Marcelina.
Foram 79 horas de Gestão de Petróleo e Gás, 76 de inglês e 76 de Segurança do Trabalho.
|
 |
Dou a maior força para essa moçada colocar o pé na estrada, na direção do mercado de trabalho. Agora então com o início da exploração do pré-sal, vai faltar gente qualificada no país.
Belisário é um ótimo lugar para passeios, férias e aposentados.
Sucesso para essas duas!
|
Muito obrigada Senhor Cleber, foi mesmo grandes dificuldades que enfrentamos mas conseguimos, alcançamos mais uma Vitória :)
ResponderExcluirNo meio rural há muito o que fazer e falta mão-de-obra. E tudo qualificado. Desde o preparo do solo ou da água, até a colheita, embalagem, transporte, comercialização, industrialização, etc. Em tudo há muitas especializações, inclusive na parte de financiamentos, empréstimos, contabilidade etc.
ResponderExcluirMas, há aquela do ser humano ser dotado de vocação, do desejo de aventurar-se no desconhecido, de procurar ganhar a vida com o resultado imediato de um salário.
Parece que isso acontece mais com os jovens, mas nem todos. Há aqueles que continuam, com até mais sucesso, a lida de seus pais. Em Belisário nos queixamos da saída dos jovens que atingem mais qualificação, em busca de oportunidades de emprego lá fora, deixando propriedades abandonadas para traz. É questão de escolha. Para o lugar seria melhor que todos procurassem desenvolver suas atividades aqui, onde têm suas raízes e sua luta pela vida beneficiaria também aos outros. O "todos por um, um por todos" faz a vida em um lugar pequeno muito mais amena, menos arriscada, mais conectada e até certo ponto com possibilidades de subir. Depende do talento, do esforço, da perseverança, da honestidade, mas principalmente da vocação.