FALECIMENTO DE BARTIRA - ELA FEZ PARTE DE NOSSA HISTÓRIA
Nascida em Belisário em 11 de abril de 1928, filha caçula de Sebastião Gonçalves Martins e Ana Lopes Godinho Martins, faleceu na manhã de domingo, dia 08 de setembro de 2013, em Muriaé,
BARTIRA GONÇALVES MARTINS AFONSO. Bartira vinha sofrendo de achaques da velhice e estava internada no Hospital São Paulo. Foi sepultada na tarde do mesmo dia no Cemitério Central de Muriaé.
Trata-se de pessoa que foi muito ativa em Belisário. Professora de 1945 a 1962, substituiu várias vezes a profª Maria Amélia Meireles Calais e preencheu também esporadicamente várias classes vagas. Era viúva de Joaquim Afonso Neto, de quem sobrevive-lhe a filha, Ana Rita, atualmente residindo no distrito de Vermelho, Município de Muriaé. Uma única irmã sobrevivente, Naída, mora em São Paulo, capital, em companhia da filha Cleonice. Esta esteve recentemente visitando Belisário, mas os parentes daqui estavam ausentes naquele dia. Apenas pode rever a Praça Sebastião Gonçalves Martins e o templo metodista por ele construído, um dos edifícios históricos do lugar. A família pertenceu à Igreja Metodista, desde os tempos em que a congregação de Belisário foi fundada e se reuniam em casa da família do Sr. João Manoel e Dª Deolinda. Fez parte dos primeiros evangélicos de Belisário, sob orientação do Pastor H.J. Lherman, missionário americano que, em 1937, foi designado pastor da Igreja Metodista de Muriaé. Depois que Bartira se mudou para Muriaé, tornou-se membro muito ativa e querida na Igreja Metodista Central da cidade, até alguns anos atrás.
Trata-se de pessoa que foi muito ativa em Belisário. Professora de 1945 a 1962, substituiu várias vezes a profª Maria Amélia Meireles Calais e preencheu também esporadicamente várias classes vagas. Era viúva de Joaquim Afonso Neto, de quem sobrevive-lhe a filha, Ana Rita, atualmente residindo no distrito de Vermelho, Município de Muriaé. Uma única irmã sobrevivente, Naída, mora em São Paulo, capital, em companhia da filha Cleonice. Esta esteve recentemente visitando Belisário, mas os parentes daqui estavam ausentes naquele dia. Apenas pode rever a Praça Sebastião Gonçalves Martins e o templo metodista por ele construído, um dos edifícios históricos do lugar. A família pertenceu à Igreja Metodista, desde os tempos em que a congregação de Belisário foi fundada e se reuniam em casa da família do Sr. João Manoel e Dª Deolinda. Fez parte dos primeiros evangélicos de Belisário, sob orientação do Pastor H.J. Lherman, missionário americano que, em 1937, foi designado pastor da Igreja Metodista de Muriaé. Depois que Bartira se mudou para Muriaé, tornou-se membro muito ativa e querida na Igreja Metodista Central da cidade, até alguns anos atrás.
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| (Bartira e os pais, Sebastião Gonçalves Martins e Ana) Matéria de Nina Campos |
Mesmo reconhecendo nossa finitude, vejo com certa tristeza o falecimento de Dona Bartira. Ela foi minha primeira professora, possivelmente em 1951, numa escolinha particular que ela organizou. Uma das "regras de ouro" da gramática que ela repetia sempre:- Antes de "b" e "p" a gente sempre escreve "m" e não "n". Lembro-me também, com gratidão, das palavras de conforto dela no dia do falecimento do meu pai. Visitei-a em Muriaé há uns 20 anos. O Joaquim era meu velho conhecido, visto que fora funcionário do Colégio São Paulo, quando eu estudava lá no final dos anos '50.
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ResponderExcluirObrigada pela contribuição valiosa, engº Dárcio Calais.
Você sempre dando testemunho de lugares, fatos, pessoas, datas que contam a História de Belisário. Um ótimo exemplo. Pudera! Filho da professora e diretora, d. Maria Amélia Meireles Calais, de alguma forma, você vai acrescentando algo à grande obra que ela realizou aqui e continua dando frutos. Abraços, Nina
Lembrei-me de pelo menos mais um belisarense que foi aluno da Dona Bartira junto comigo. É o José Maria Gomes, que esteve nas páginas do EMBELISÁRIO em 28 de julho p. passado. E em mais um "estalo" de memória, lembrei-me de que 28 de julho era a data de aniversário de outro colega na escolinha da Dona Bartira. Este era o Antônio Berto de Faria (ou Toninho Cassimiro), meu amigo de infância e um dos maiores craques do futebol de Belisário.
ResponderExcluirVi com tristeza a notícia do falecimento de Dona Bartira, minha primeira professora. Lembro-me de que, pelo menos uma vez, ela me aplicou umas merecidas reguadas, quando eu não soube a lição do dia. Ela foi mesmo uma figura marcante no Belisário dos anos 50.
ResponderExcluir"Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida." Apoc.2:10. O que ela aguarda na bendita ressurreição. Minha tia foi uma lutadora desde jovem, tive o prazer de tê-la como alfabetizadora no ano 1955,na Escola Municipal na Fazenda Boa Sorte próximo à Belisário, que pertencia a meu pai, o Sr. Aristóteles José Ferreira, já falecido.
ResponderExcluirNa ocasião funcionava também a escola particular à noite para os trabalhadores rurais e com grande entusiasmo lá estava a Professora Bartira para ensinar os adultos. Em 1960 pude concluir o quarto ano primário com a saudosa professora Maria Amélia. Recordar é viver.