EMBU DAS ARTES - UM PASSEIO DE DOMINGO

E que passeio! Sempre que a gente vem a SP vamos lá. Um lugar de um astral altíssimo, que guarda muita semelhança com Tiradentes-MG, pelo bom gosto do artesanato, riqueza cultural e gastronômica e também é uma cidade histórica,  quase 200 anos mais velha do que Tiradentes. Veja sobre isso no final.
Tinha muuuuuita gente, mas há uma boa infraestrutura de acesso e estacionamentos.
Na primeira foto a Igreja do Rosário, que hoje é um Museu. 
O conjunto jesuítico Nossa Senhora do Rosário é formado pela igreja e pela antiga residência dos padres, conjugadas numa mesma edificação. O desenho das portas e janelas cria uma delicada movimentação da fachada.Trata-se de um dos mais importantes e preservados remanescentes das construções jesuítas em São Paulo, caracterizadas pela simplicidade das linhas retas. A igreja começou a ser construída por volta de 1700 pelo Padre Belchior de Pontes em substituição à antiga capela da fazenda de Catarina Camacho situada não muito longe dali, também dedicada a Nossa Senhora do Rosário. A nova igreja teria suficiente capacidade para que os índios e vizinhos pudessem comodamente observar os preceitos a que estão obrigados, como registrou o Padre Manuel da Fonseca no livro 'A Vida do Venerável Padre Belchior de Pontes'. 
As fotos falam por si. São muitas lojas, distribuídas em algumas ruas do Centro Histórico. Objetos em ferro, madeira, porcelana...
Gato é folgado em qualquer lugar.
Você se identifica com algum desses objetos antigos?
Se você  já usou esse mimeógrafo a álcool prá preparar provas, é sinal de que você realmente é velh@.
São lojas e barraquinhas distribuídas pelas ruas.

Essa loja é a que mais nos atrai lá em Embu. Hoje foi o seu último dia de funcionamento. Compramos muitos pratos, travessas, souplats. Liquidando tudo.
O bom gosto faz parte do lugar.
Olha que painel interessante!
Muitos espaços bonitos.
Essa chopeira eu não conhecia. O cilindro preto é congelado, o que conserva a bebida gelada.
Uma das feiras de filhotes... são várias
São muitas raças. EMBELISARIO tantas cadelas parindo e a gente não sabe o que fazer com tantos filhotes de "raça ruim". Essa raça eu não vi nas feiras.
Uma praça só para exposição de artes plásticas.
Olha que lojinha "arrumada"!
Tudo vira arte, inclusive lascas de madeira.
Acho que antes de retornarmos prá Beli ainda vamos voltar lá.

Leia um resumo da história de Embu das Artes, extraída do wikipedia.

Embu das Artes é uma cidade da Região Metropolitana de São Paulo com população estimada em 250 mil habitantes.
Até o século XVI, a região era habitada pelos índios tupiniquins. "Embu" é um termo oriundo da língua tupi significando "rio das cobras". Em 1554, um grupo de jesuítas fundou o aldeamento de Bohi, depois M'Boy Mirin, a meio caminho do mar e do sertão paulista. Como todas as missões jesuíticas no interior do Brasil de então, esta tinha objetivos missionários e pretendia catequizar os índios locais, aproveitando-os também como força de trabalho para as fazendas que se foram criando na região.
Em 1607, as terras da aldeia passam para as mãos de Fernão Dias (tio do bandeirante Fernão Dias, o Caçador de Esmeraldas), mas, poucos anos mais tarde, em 1624, foram doadas à Companhia de Jesus.
Em 1690, o Padre Belchior de Pontes iniciou a construção da Igreja do Rosário, transferindo, ao mesmo tempo, o núcleo da aldeia original. Entre 1730 e 1734, os jesuítas construíram a sua residência anexa à igreja, formando um conjunto arquitetônico contínuo de linhas retas e sóbrias. Mas, em 1760, por ordem da Coroa Portuguesa, os jesuítas foram expulsos do Brasil.
A vocação artística da cidade começou a projetar-se em 1937, quando Cássio M’Boy, santeiro de Embu, ganhou o Primeiro Grande Prêmio na Exposição Internacional de Artes Técnicas em Paris. Já antes, no entanto, Cássio foi professor de vários artistas e recebia em sua casa expoentes do Movimento Modernista de 1922 e das artes em incluindo Tarsila do Amaral Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Alfredo Volpi...
A tradição artística da cidade institucionaliza-se e ganha projeção dentro e fora do Brasil em 1964, com o Primeiro Salão das Artes. Paralelamente, a partir dos finais dos anos 1960, a cidade passou a polo de atração para hippies, que expunham os seus trabalhos de artesanato nos finais de semana, dando origem à Feira de Artes e Artesanato, que se realiza todos os fins de semana desde 1969 e que é um dos principais motores da projeção turística da cidade.


Comentários


  1. Enquanto vocês curtem essas belezas, eu aqui preparo tudo e sonho em rever muitos primos, sobrinhos, colaterais, etc. Já confirmaram mais de 60 para pernoite, mas estamos encontrando lugar para todos. As escolas estão preparando um desfile tão bonito quanto o dos fuzileiros navais, no Rio ou das Agulhas Negras. Belisário na crista,
    sábado, 7 de Setembro. Quem perder, bobiou...

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