Estamos hospedados bem pertinho da Praça da Liberdade, em BH. Tiramos a manhã de sábado para um giro por lá, para ver o que estava funcionando no Circuito Cultural, um projeto audacioso do Governo de Minas, que transferiu todas as secretarias para a Cidade Administrativa, no Bairro Serra Verde, e está transformando os belos prédios construídos naquela praça, no início da construção da cidade, em espaços culturais.
Essa obra de Oscar Niemeyer já é bastante conhecida. Foi construída uma década depois do Conjunto Arquitetônico da Pampulha,
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O Palácio da Liberdade sempre majestoso. |
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A Praça está muito bem cuidada... |
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Mas o que nos causou uma belíssima impressão foi a visita ao Memorial de Minas Gerais - Vale. Um museu muito bem montado, na verdade o melhor que conheci até hoje no Brasil, no gênero, superando os Museus de Salvador e mesmo o de Petrópolis. Como o nome sugere, tem o apoio da Cia Vale.
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Minas tem muito a ver com a cachaça. Um grande coleção está logo no primeiro piso, no Café Temático.
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A midiateca também merece uma visita. |
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Como assim? Esse mapa de Minas não tem Belisário? Preciso acrescentar isso com a caneta. |
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Um jardim somente de bromélias. |
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Com recursos de áudio se conhece bem expressões mineiras da literatura como Guimarães Rosa, Carlos Drumond de Andrade e outros... |
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Versos de Drumond numa coleção de paletós, nos sete tons que ele usava, sempre respeitando uma determinada cor para cada dia da semana. Nunca mudava isso. Tom A na segunda, tom B na terça, etc. O guia Henrique, que nos acompanhou na visitação, nos falou isso. |
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Em 12 minutos a gente acompanha o ciclo de 24 horas numa cidade histórica mineira, que pode ser Ouro Preto, ou Sabará, ou Congonhas..., através de uma maquete. Noite... |
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... o galo canta, o dia raia e todos os detalhes de uma cidade do século XVIII são vistos nessa obra. |
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Nessa sala, através de vídeos, se conhece a história da construção de BH, depois de ter se tornado inviável a continuação da capital em Ouro Preto. |
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A réplica de uma caverna também foi montada no museu, com desenhos rupestres e escritas pre-históricas. Afinal, Minas é rica em cavernas, onde se vê registros dos primeiros homens na América do Sul, há 10 mil anos atrás. O Município de Lagoa Santa é rico nisso. |
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Os caminhos de Minas. Como disse Guimarães Rosa, Minas são, pelo menos, várias Minas Gerais. |
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O cineastra Humberto Mauro, também é mineiro, uai! Nasceu em Volta Grande, onde fizemos uma matéria recentemente em seu memorial, e foi o responsável pelos primeiros passos do cinema brasileiro, morando na cidade de Cataguases. |
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Cada região mineira com o seu atrativo turístico. |
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Muita coisa sobre o artesanato mineiro. Não dá prá pegar tudo que a gente viu. Muitas peças de cerâmica do Vale do Jequitinhonha são apresentadas. |
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Você tira a sua foto , que passa a fazer parte da Galeria do museu. |
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Muita coisa sobre JK, o maior presidente do Brasil. |
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O ponto alto prá mim é essa sala. Sentado, confortavelmente, em cadeira giratória, você acompanha, em telas, cada um dos inconfidentes narrando o que foi a Conjuração Mineira. |
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A melhor aula que já tive sobre a matéria, já que é contada pelos próprios heróis mineiros, através de atores. Você só vai girando a cadeira para vê-los e ouvi-los. |
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Sob a tela de cada um o seu nome, |
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Tiradentes ficou barbudo depois de preso. |
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Se o museu fosse pobre, só a visita ao prédio já compensaria. Mas o museu é também muito rico. |
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De lá ainda fomos visitar o Espaço TIM - UFMG do Conhecimento, no prédio ao lado. Esse espaço tem como temática básica a busca do conhecimento e a compreensão do universo.
Esse número vai mudando a cada segundo.
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Fortes mensagens em favor da proteção ambiental são passadas. |
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As diversas histórias populares sobre a origem do universo são mostrada. A judaico-cristã fala do Eden |
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A grega é bem parecida. |
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O tempo também é bastante estudado lá. |
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A comunicação é importante numa civilização. O que se fala em Minas? |
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Em cada região uma influência. |
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Os fuxicos são expressões artísticas de nosso Estado |
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É muita coisa e assim acaba ficando difícil de se mostrar aqui no blog.Por questão de segurança não levei a máquina fotográfica. No smartphone nunca fica legal.
É que na noite anterior não quis guardar a Ranger na garagem, por causa das muitas manobras, e assim tive o meu carro arrombado. Levaram o GPS. É o preço que se paga por morar em cidade grande.
Não tirei fotos, mas a visita se encerra no quinto andar, no planetário.
Mas entre um e outro, fico com o Memorial de Minas, que é imperdível.
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Nossa, que passeio cultural, hein? Amoooo.... não à toa também fiz Letras... Não conhecia essa "mania" do Drummond... Adorei saber! Obrigada por compartilhar conosco estas fotos e informações. Abraço!
ResponderExcluirAndréa Oliveira (Rádio Muriaé)