DEMISSÃO EM MASSA EMBELISARIO

A única empregadora na área industrial no nosso distrito colocou essa semana em aviso prévio todos os seu 29 empregados. 2 não receberam por estarem em estabilidade provisória. Uma péssima notícia para uma região que tem sonhos de ver empregos serem gerados para os seus jovens, aqui mesmo. 
A empresa vinha funcionando por cerca de 3 anos no GAB, onde D. Nina havia preparado um espaço muito bem montado, justamente visando a geração desses empregos. 
A Págio Confecções já havia anunciado isso há algumas semanas atrás, deixando seus empregados  muito assustados.
A empresa chegou a levantar a hipótese de manter máquinas com boa parte dos empregados demitidos, que passariam a produzir em regime de facção. Mas isso foi desprezado. Ao que tudo indica a empresa atravessa uma crise, já tendo fechado as portas em outros lugares.
Através do vereador Wolninho o assunto foi levado ao prefeito tão logo a notícia chegou aos empregados...
O Secretário de Desenvolvimento entrou em campo e também se reuniu com a empresa. Mas não logramos êxito. Independente de possível ajuda da prefeitura, eles demonstraram não estarem mesmo em condições de manter a produção atual.
Um outro empresário nos foi apresentado pelo secretário, na expectativa dele abrir facções aqui no distrito. Isso é algo premente. 
Só nos resta agora aguardar essas possibilidades. Esperamos ainda que todos os direitos dos demitidos sejam  honrados pela Págio. Isso é o mínimo.
Se multiplicarmos por 4, poderemos considerar que cerca de 120 pessoas serão afetadas por essa medida. Isso significa mais de 10 por cento da população urbana do distrito. Corresponde a 12 mil pessoas em Muriaé. É muita coisa!

Comentários

  1. Apesar de o setor de confecções de Muriaé movimentar receitas superiores a R$ 200 milhões por ano e gerar aproximadamente 10 mil empregos em aproximadamente 500 empresas, os CONDESCs foram EXTINTOS, conforme consta do blog da AAMUR - Associação dos Amigos de Muriaé: http://orionossodecadadia.blogspot.com.br/2012/06/lei-n-4272-de-060612.html

    ResponderExcluir
  2. CONSTA DE LEI ORGÂNICA DE MURIAÉ:
    Art. 167 – O Município criará e manterá o Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico, e terá por objetivo estimular e orientar a produção, a expressão do mercado de trabalho, o desenvolvimento tecnológico do Município, a racionalização e a coordenação das ações do Governo Municipal e o incremento das atividades produtivas, bem como defender os interesses do povo através da política de defesa do consumidor, e promover a justiça e solidariedade social.

    ResponderExcluir
  3. Cléber, na minha opinião Belisário não descobriu ainda a vocação que tem de 'produtor de água'. Concorrer com os chineses no setor de confecções não vai dar certo nunca. Ainda mais quando puxam, fazem questão de competir. Observe pra onde a falta de planejamento e de políticas públicas municipais consistentes estão levando o distrito e a cidade. Por sua importância, esta confecção de Belisário deveria ter recebido mais atenção, mais apoio do poder público. Ao contrário, trabalham apagando incêndios incontroláveis que estão se alastrando. Torço por Belisário e Muriaé. Abraço.

    Renato Sigiliano

    ResponderExcluir
  4. O CONDESC - Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do SETOR DE CONFECÇÕES DE MURIAÉ - órgão PÚBLICO foi extinto pela Lei nº 4.272, de 06.06.12 (alterada pela Lei nº 4.312, de 07.08.12), SEM QUALQUER ESCLARECIMENTO À POPULAÇÃO e especialmente aos confeccionistas de Muriaé e região!

    ResponderExcluir

  5. Por mais que os amigos de fora sejam solidários, a dor da gente dói de verdade mesmo é na gente. Isso é indiscutível.
    Enquanto Belisário não tiver autonomia administrativa, direta e descentralizada, os seus problemas não se resolverão.
    Estradas, empregos, tecnologia no campo e na zona urbana, clínicas, mais escolas capacitação e treinamento profissionalizante, serviços públicos, etc., etc., quem de fora aguenta resolver?
    Mesmo os distritos emancipados mais recentemente estão indo devagar. Custa muito deter os entraves e colocar em marcha a administração de um município. Verbas minguadas, falta de experiência, falta de capacitação, falta de compreensão,
    desentendimentos políticos, tudo pode sobrevir. É a situação geral no Brasil, mas continuo achando que, por mais ligados que estejamos,
    e continuaremos a estar, com Muriaé, a única saída para desenvolver os nossos próprios projetos de infra-estrutura econômica, social, cultural, etc. é a EMANCIPAÇÃO. Estamos no quinto pedido.
    Está custando esforço, sacrifício, paciência, uma luta que vem desde 1963 e alguns dos seus líderes já até foram enterrados com o sonho: Waldemar Costa, Joaquim Calais, Iolanda Cerqueira. Mas continuam ainda de pé, José Antônio Carneiro e Antonio Balbino e com eles os poucos milhares daqui e os milhares de belisarenses
    que foram buscar fora as oportunidades que Belisário não lhes pôde oferecer.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comente este post!

Posts mais visitados do último mês