LINCOLN


À tarde fomos para o Shopping Villa Lobos. Há muito tempo que a gente não pegava um cineminha.
Optamos por assistir "LINCOLN". O filme  é um longa metragem de Steven Spielberg está competindo em 12 categorias ao Oscar.  

Mostra o difícil governo do presidente americano, que assumiu o poder em 1861, quando estourou a Guerra de Secessão, entre estados do norte contra o sul dos EUA.
                                                       
O filme foca os quatro últimos meses do governo Lincoln, quando ele aposta todas as suas fichas na aprovação pela Câmara dos Deputados, da Emenda Número 13, à Constituição Americana, que deveria abolir a escravidão no país, paralelamente às negociações de encerramento da guerra civil.
Ocorre que o seu partido, o Republicano, não tinha votos suficientes para tal aprovação. Deveria receber apoio de vários Democratas.
Com muita coragem Spielberg mostrou uma face de Lincoln, que a história americana não reforça, quando ele, um líder carismático, dotado de muita pureza e muito respeitado entre os americanos, permitiu que um grupo de aliados saísse a campo para "comprar" esses votos, através do oferecimento de cargos a alguns deputados democratas que teriam os seus mandatos encerrados em poucos dias, já que não foram reeleitos.
Lincoln conseguiu a vitória pretendida, a escravidão foi abolida, mas ele logo foi assassinado num teatro.  
Mas, sinceramente eu não votaria nele como o melhor filme. Em alguns momentos é cansativo, se perdendo em longos diálogos.
Mesmo assim indico como um ótimo filme.


Comentários

  1. Eu também quero assistir "Lincoln".
    Gostaria de saber se o filme faz alguma referência à vida familiar (conjugal) do presidente.
    Dárcio Calais

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  2. Faz sim, Dárcio. Muitos conflitos com a esposa e com o filho mais velho.
    O cara não dormia, não tirava o foco das funções de presidente, obcecado pela abolição.

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  3. Sei que vou gostar desse filme. As tertúlias, os longos diálogos me agradam. Quando
    estudava letras, no Rio, fazíamos isso entre colegas, professores e conferencistas, sobre Machado de Assis, por exemplo, focando sempre alguma de suas obras. Sinto falta.Quando saía da Faculdade e em casa, continuavam a aparecer mais argumentos na minha cabeça ou aquilatar os ouvidos de outros..
    Acho que o diálogo desenvolve a sociabilidade. Quando sai de Minas, mesmo tendo completado o secundário e me envolvido com esportes (vôlei) e com danças de salão,
    ainda em Caratinga, não sabia bem o valor da comunicação e, melhor, da inter-comunicação de idéias. Eu era um bicho do mato, acho. Aprendi a ter paciência em ouvir, interpretar e procurar saber comparar pontos de vista, a conversar, enfim, depois. Mas, concordo que tudo evoluiu muito, o diálogo também.
    Voltando ao Lincoln: eu seria capaz de viajar longe para ver esse filme, se ele não vier para mais perto. Lincoln é um dos meus muitos ídolos.

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  4. Vejo que, além do amor por Belisário, tenho mais um ponto em comum com a Dona Nina: minha grande admiração pelo Pres. Lincoln. Tendo tido uma infância paupérrima e isolada, um pai negligente e imprevidente, órfão de mãe aos 9 anos, Lincoln está entre os três maiores presidentes americanos. Como político, especialmente na Casa Branca, chama-me a atenção a coerência de suas convições.

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  5. Continuando....
    Alguém escreveu: "Nunca mais, depois de Abraham Lincoln, um inocente foi agrilhoado.

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