NOTÍCIAS SOLTAS

1. CNBB publica nota em repúdio à revista com Neymar crucificado.

A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) publicou nota nesta sexta-feira em repúdio à capa da revista "Placar" de outubro, na qual o jogador Neymar aparece crucificado em imagem semelhante à de Jesus Cristo. A CNBB afirma que a revista tentou conseguir mais atenção por meio da "provocação". Segundo a CNBB, a imagem causa "indignação" e que há "limites objetivos" para a liberdade de expressão. "Reconhecemos a liberdade de expressão como princípio fundamental do estado e da convivência democrática, entretanto, que há limites objetivos no seu exercício.
A ridicularização da fé e o desdém pelo sentimento religioso do povo por meio do uso desrespeitoso da imagem da pessoa de Jesus Cristo sugerem a manipulação e instrumentalização de um recurso editorial com mera finalidade comercial", diz a nota. A revista especializada em futebol trata em sua reportagem de capa sobre o que chama de "polêmica do momento no futebol brasileiro: a crucificação de Neymar".

2. Líder sem-terra é condenado pelo TCU a devolver R$ 2,5 mi por desvio de recursos

Bruno Maranhão, dirigente do MLST (Movimento de Libertação dos Trabalhadores Sem Terra) e ex-integrante da direção nacional do PT, foi condenado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) a devolver R$ 2,5 milhões e pagar multa de R$ 300 mil por ter desviado recursos públicos repassados a uma ONG para qualificação de assentados. A decisão foi tomada pelo TCU na quarta-feira (26).
O processo foi aberto após Maranhão ter liderado uma invasão de sem terras ao Congresso Nacional em 2006 que danificou o prédio do parlamento. Além da multa e da devolução do dinheiro, Maranhão e outro dirigente da organização, Edmilson de Oliveira Lima, estão impedidos por 8 anos de ocuparem cargos públicos.
O TCU também manteve o bloqueio de bens de ambos os dirigentes, decretado em 2010, até o pagamento da dívida.
Em sua defesa, Maranhão alegou que não havia assinado o convênio do MLST com o Incra e apresentou notas fiscais de gastos e lista de presença de alunos nos cursos. O TCU identificou que os gastos não correspondiam aos dos cursos que constavam no convênio. Só de passagens aéreas foram aplicados mais de R$ 120 mil e outros R$ 135 mil com aluguel de carros numa empresa com sede em Natal (RN).
Além disso, há indícios nas listas de presença que uma mesma pessoa assinou por vários participantes.


3. Jefferson diz que nada tem a reclamar sobre a condenação no mensalão.
Um dia após a maioria do Supremo Tribunal Federal votar por sua condenação no processo do mensalão, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) afirmou nesta sexta-feira (28) que nada tem a reclamar do que aconteceu e que recebe com serenidade a decisão dos ministros. "Não sou vítima de ninguém, a não ser de mim mesmo. Nada a reclamar", diz Jefferson, em nota publicada no seu blog.
O ex-deputado ainda utilizou uma expressão latina para explicar sua situação: "Dura lex, sed lex" (a lei é dura, mas é a lei).
Apesar disso, Jefferson afirma não ter concordado com as imputações contra ele. "Não vendi o meu partido ao PT nem me apropriei para fins pessoais de nem um centavo sequer do dinheiro que a mim chegou para financiar campanhas eleitorais. Muito menos sou delator, alcunha com que tentam à força me marcar."
Ontem, por seis votos a zero, a maioria do STF condenou o ex-deputado por corrupção passiva.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/

Comentários


  1. 1 - Quem sabe, lá de cima, Ele não estará repetindo o refrão político: "falem mal, mas falem de mim".
    Melhor do que estar esquecido. Ô, CNBB, a crucificação não foi uma pena de morte bastante comum em outros tempos, não só na Palestina como
    entre outros povos, tendo origem na Fenícia? Também,
    não foram muitos apóstolos crucificados e, ainda, numeroso judeus que se rebelavam contra o domínio de Roma? Desculpem, não vejo desrespeito nenhum na capa da Revista Placar, nem mesmo se tivessem posto um Neymar nu, como o Cristo pintado pelo genial Michelangelo, afresco que se encontra no Convento do Espírito Santo, em Florença, na Itália. E ninguém o repudia por isso.

    2. Se o TCU está trabalhando sério como parece, vamos economizar bem recuperando alguns bons trocados e evitando futuros roubos, pois é tudo na sigla dos milhões !

    3. Roberto Jefferson, ilustre deputado. Merece
    pelo menos ser chamado assim, pois, mesmo sofrendo na pele as consequências, abriu o bico.
    Que abnegação, que coragem! Pena que, ainda assim, RÉU. Chego a pensar: RÉU com vocação de herói. Na foto se vê muito abatido... como deverão estar os demais condenados do MENSALÃO.

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