CANDIDATURA DE EX-PREFEITO DE JUIZ DE FORA É NEGADA PELA TERCEIRA VEZ


O registro da candidatura do ex-prefeito de Juiz de Fora, Alberto Bejani (PSL), para disputar uma das cadeiras da Câmara Municipal foi negado pela terceira vez. Por unanimidade, o plenário do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) rejeitou, nesta quinta-feira, o recurso do político contra o indeferimento dado pelo juiz de primeira instância, Mauro Pitelli.

O motivo do veto é a renúncia ao mandato de prefeito em 2008, às vésperas da abertura de processo de cassação pela Câmara Municipal. O fato, de acordo com a Lei da Ficha Limpa, é uma infração com pena de oito anos de inelegibilidade.

O ex-prefeito foi preso em 2008, na operação Pasárgada da Polícia Federal, acusado por fraude aos cofres públicos, enquanto exercia o executivo de Juiz de Fora. Para permanecer na disputa, Bejani deverá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em Brasília, Distrito Federal.


Saiba mais:

"Assim como ocorreu durante seu primeiro mandato, a segunda passagem de Bejani pela prefeitura foi marcada por irregularidades. Em 20 de abril de 2007 o Ministério Público deu entrada a uma ação de improbidade administrativa pelo uso de um logotipo personalizado da administração em obras públicas.
Em 9 de abril de 2008, Bejani foi preso durante a chamada "Operação Passárgada" da Polícia Federal, acusado de desvio de recursos que eram repassados pela União através do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Em sua casa são encontrados e apreendidos 1,12 milhão de reais em espécie, um revólver de uso exclusivo das Forças Armadas, duas pistolas e uma carabina.
Treze dias depois, em 22 de abril, Bejani foi libertado através de habeas corpus do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.[5] Voltou a ser preso em 12 de junho, por não conseguir comprovar a origem do dinheiro apreendido em sua casa. No mesmo dia, o site da revista Época divulga um vídeo em que Bejani aparece recebendo sacolas de dinheiro.
No dia 13 de junho a Câmara Municipal de Juiz de Fora, após realização de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, decidiu pedir a cassação de Bejani. Ele, porém, se antecipou à decisão, anunciando a renúncia em 16 de junho de 2008."

Seria o fim da picada Bejani ter o direito de voltar à vida pública. Os sinais são claros de que o nossos Brasil está mudando.


Comentários


  1. Bejani deveria estar dentro, mas da CADEIA ! Os salafrários têm que acabar, dentro e fora da política.
    Gastamos tanto em educação, para que?
    Afinal, um convívio limpo, se não veio de berço, pode ser aprendido em banco de escola. Ou na política, pela confiança nele depositada pelos eleitores. Isso se tiver brio e for inteligente.
    Porque é BURRICE desperdiçar oportunidades...
    Sua vez já passou, Bejani, não percebeu ainda?
    Você já enganou muita gente. Agora se engana a si mesmo, é o que resta...

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