RECORDAR É VIVER

Sábado foi daqueles dias que a gente remexe com as lembranças, volta ao passado, se emociona... Quem tem perto de 60 anos sabe o que é isso. Viajei cedo para Juiz de Fora. Como estava sem a patroa, voltei no mesmo dia. Essa foi a exigência dela para autorizar a minha viagem. 

Fui participar da Celebração pela Vida do Professor Elias Boaventura. O evento aconteceu no Instituto Granbery da Igreja Metodista. Olha quantos monumentos arquitetônicos maravilhosos.

Abaixo a sede da Associação dos ex-alunos (nunca se fala 
ex-Granberyense), e eu sou um deles. No Granbery estudaram meu
pai, os meus irmãos homens (quase todos). Lá também estudaram 
os meus 3 filhos, Mírian ali trabalhou muitos anos como Psicóloga e eu, 
além de aluno, fui funcionário e professor. Uma relação muito forte com

a instituição, que tem 123anos. Já foi uma das mais importantes do

Estado de Minas e ainda é um grande colégio e Faculdade. 

Muito bom rever amigos. Dr. Ronaldo Sathler à esquerda, um dos grandes teólogos desse país. De vez em quando entra em nosso blog. Que honra! Mora em São Paulo.

Onofre, à esquerda na foto abaixo, foi pastor da Igreja Metodista em Muriaé e Belisário há alguns anos atrás. Esteve aqui conosco em Beli, em novembro de 2010. O Rev. Messias, da Pastoral do Granbery, à sua direita, também esteve nessa mesma época.
O Professor Tércio, logo atrás, ao lado de esposa Emilce, também é professor da Faculdade Metodista de Teologia e é doutor em Velho Testamento. O casal virá nos visitar em julho. Pessoas muito amigas.

Dr. Orly vargas também acessa o nosso blog, lá de Curitiba. Foi nosso colega de internato no Granbery, no final da década de 60.

O homenageado, Professor Doutor Elias ou Elias mesmo, já que era absolutamente informal, estudo no Granbery no início de sua vida e foi um dos maiores educadores que esse país já viu.

Foi reitor da Universidade Metodista de Piracicaba-UNIMEP e um grande defensor da educação libertária, da democracia, dos movimentos sociais. No auge da ditadura militar recebeu a União Nacional do estudantes – UNE para que ela fizesse o seu congresso no campus da Universidade. Aliás o campos da UNIMEP era absolutamente aberto às comunidades carentes da região. Tudo isso na época em que as igrejas protestantes tradicionais tinham vocação para o trabalho social.
Abaixo a foto oficial do encontro, tirada propositalmente debaixo dessa árvore centenária, um dos símbolos do Colégio, que tem como lema: "crescit occulto velut arbo aevo" que traduzido do latim significa: "cresce oculto como uma árvore silenciosa".