COTAS RACIAIS


Por unanimidade, na noite desta quinta-feira, o plenário do Supremo Tribunal Federal, composto por dez ministros declarou constitucional a reserva de cotas para negros e demais afrodescendentes em universidades públicas, ao concluir o julgamento de ação ajuizada em 2009 pelo partido DEM, contra a instituição do sistema de cotas raciais pela Universidade de Brasília.
Um índio, que protestava por cotas também para indígenas, foi tirado do plenário a força.

O assunto é bastante polêmico. Particularmente sempre defendi o ensino superior público gratuito apenas para estudantes pobres, independente da raça. 
As despesas públicas se concentrariam na educação básica. Esse critério é adotado em muitos países desenvolvidos onde, ao contrário do Brasil, é comum as pessoas, após formadas destinarem polpudas ajudas às instituições de ensino superior por onde passaram.

Sobre isso o belisarense Evart von Randow pensa da seguinte forma:
"Fala-se muito sobre as cotas para negros ou Afrodescendentes, Isso é o mesmo que cotar a entrada de um negro num cinema, ou outro lugar qualquer, proibindo a entrada de mais de 10% de negros. Eu acho que qualquer pessoa, seja negra, ou outra raça qualquer, deve ter os mesmos direitos dos brancos, desde que ela esteja qualificado, para competir, pois , num pais que tem um alto índice de miscigenação, essa tal cota é pura discriminação racial."

Comentários

  1. Cléber, concordo com o seu ponto de vista. O investimento tem que ser no ensino básico. Cota racial para mim fica parecendo que de outra forma aquela determinada "cor" não estaria ali.
    Mas para falar a verdade até cota para ensino público é ruim, pois não resolve a raiz do problema. Mas por hora, enquanto o ensino de base público não melhora, ao contrário, só piora a cada ano, eu concordaria com esta cota.

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