O PAÍS ESTÁ FICANDO MAIS TRISTE A CADA DIA
Depois de perdermos Chico Anísio, uma referência no humor popular brasileiro, perdemos ontem MILLOR FERNANDES.
Millor foi marcante na formação de gerações como a minha, tendo como característica um humor sarcástico e de forte viés político. Um crítico que batia pesado.
Uma pena! Enquanto isso a gente vai se entristecendo com uns porcarias que vão ficando por aqui, como, por exemplo, o Senador Demóstenes Torres, do DEM, um ex- integrante do Ministério Público que vinha passando a imagem do paladino da moralidade no cenário político e agora foi pilhado em conversas telefônicas pedindo grana para o grande bicheiro Carlinhos Cachoeira.
O escritor e cartunista Millôr Fernandes morreu nesta terça-feira aos 88 anos. Ele sofreu um acidente vascular cerebral em sua casa, em Ipanema, na Zona Sul do Rio.
Millôr Fernandes foi, ao longo de mais de sete décadas de carreira, uma figura pública única no Brasil. Um frasista brilhante, Millôr passou grande parte da vida profissional ameaçado pela censura — e debochando dela.
Teve passagens marcantes por veículos como "O Cruzeiro", "O Pasquim" e "Jornal do Brasil", entre muitos outros, ele participou de algumas das principais transformações da imprensa brasileira no século XX e se tornou um dos mais queridos cronistas do país.
Com um grupo de amigos de praia, ajudou a inventar o frescobol, uma das criações de que mais se orgulhava. Num mosaico de azulejos de sua autoria na Praça Sarah Kubitschek, em Copacabana, homenageia a atividade: "único esporte com espírito esportivo, sem disputa formal, vencidos ou vencedores".
Na transição do regime militar para a Nova República, e, empossado José Sarney como presidente, dedicou-se a atingir o político maranhense onde mais doía — na sua atividade literárias. Quando Sarney publicou "Brejal dos Guajás", Millôr ironizou frase por frase o início do romance, empenhado em demonstrar como nenhuma delas fazia sentido. Ao lado de Sarney, Fernando Henrique Cardoso foi outro presidente alvejado pela produção intelectual. "Fernando Henrique, é o Lula barroco", foi como se referiu certa vez ao ex-presidente, para irritar tanto petistas quanto tucanos.
FONTE: http://oglobo.globo.com/cultura/morre-mestre-do-humor-millor-fernandes-aos-88-anos-4433608
Sei que esse comentário, não tem nada haver com a matéria, mas quero deixar aqui registrado, uma reclamação.
ResponderExcluirRecebi hoje (28/03/2012)me minha residência através dos Coreios um documento para quitação bancária, o documento venceu dia (26/03/2012) e foi carimbado na agência dos Coreios de Belisário com a data de 27/03/212, isso porque o boleto foi processado em 09/03/2012. Terei que pagar com atrasado multa e juros. A quem posso recorrer/reclamar???
Porque será não foi entregue no dia em que foi carimbado, ou seja, dia 27?
Será que demora um dia pra carimbar e um dia pra entregar?? Cadê a responsabilidade por parte desse profissional que não tem compromisso com as entregas??
Muito Obrigado.
O assunto realmente é sério.
ResponderExcluirVou conversar com a responsável pelo posto e falar sobre essa sua reclamação.
No mundo em que a gente vive hoje, prazo é algo fundamental.
Cléber
É sério esse negócio de prazo. Data e nome completo é muito importante, também. Vivo insistindo nisso... São coisas que podem complicar muito a vida da gente.
ResponderExcluirPelo visto, isso não é a primeira vez que acontece. Já aconteceu comigo e ainda bem que um "anônimo" teve a coragem de reclamar. Que isso não aconteça com mais ninguém!
ResponderExcluirUm abraço,