EMBELISARIO TAMBÉM TEMOS MULHERES DESTAQUE

Hoje é o DIA INTERNACIONAL DA MULHER. A mídia está voltada para esse dia, principalmente dando foco naquelas mulheres que no dia a dia estão na frente das lentes, projetadas por trabalhos de destaque na sociedade.
Vamos fazer diferente. A nossa vida simples na zona rural nos motiva ao destaque de alguém que aqui EMBELISARIO não se destaca, mas que leva uma vida que merece destaque.
Você conhece Alcidete de Fátima Assis Gomes? Conhece DETE? Possivelmente não! Então vamos lá, ela tem 39 anos, nasceu em P Alta. Hoje mora defronte à minha casa. Sua vida sempre foi de trabalho duro. Não pode estudar pois tinha de cuidar da avó. Completou a 8ª série. Conversando com ela você tem o sentimento de que está falando com alguém que estudou muito. Um raciocínio lógico, uma boa argumentação e um bom português.
Parte de seu dia é passado na roça, trabalhando na lavoura de café, preparando a terra para o feijão...
Também é sacoleira, vende cosméticos ...
Completando a renda capinando o quintal vizinho ...
São três filhos e o marido. " Lava roupa todo o dia, que agonia ...."
Tem de cuidar da horta no pequeno quintal ...
Mas quando precisa, pega o seu Fiat e vai tratar de problemas em Muriaé...
Muito carinhosa com o filho Diego, à sua direita, Lucas e Maikon, que está trabalhando em Muriaé.

O marido Reinaldo também viu o seu problema de saúde se agravar ao longo dos tempos, e hoje tem sérias dificuldades de locomoção. Dete destaca que ele a ajuda muito nas tarefas domésticas, principalmente na cozinha.

Dete perdeu recentemente uma irmã e a mãe, das quais cuidava com todo o carinho, na casa ao lado da sua. Essa irmã tinha problemas mentais, assim como um outro irmão que ainda reside nessa casa. Tudo isso ela administra/administrava.
Reforça que gosta muito da sua vida e de tudo o que faz, adora a sua família. É uma mulher feliz!

Conheça um pouco da história desse dia:

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Comentários

  1. SOBRE A REPORTAGEM DA ALCIDETE .MUITO BEM LEMBRADO SO FALTOU UM DETALHE MUITO IMPORTANTE,ELA E MUITO PRESTATIVA NAO NEGA UMA GENTIZA A NIGUEIM .FOI MUITO LEGAL, LEMBRAR DELA .OBRIGADO .

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  2. Parabéns, Alcidete, Reinaldo e filhos:
    É isso ai, a gente deve procurar ser feliz como pode, é uma boa lição que vocês dão.
    Quando seus filhos já estiverem independentes, trabalhando, vão
    sempre usar os bons princípios que aprenderam de vocês.
    Parabéns, Cléber, pela linda reportagem, ilustrando muito bem o Dia da Mulher. Aliás, você já me havia falado algumas vezes sobre Dete, sobre essa família, com carinho e admiração. Um abraço a todos vocês, Nina

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