AQUI SE MATA SAUDADES

Com muita frequência pessoas chegam em Belisário procurando um retorno ao seu passado. Querem abrir o baú, rever coisas, lugares, amigos ...

As “coisas” e os “lugares" dificilmente estão do mesmo jeito. O tempo muda tudo. As casa antigas são demolidas, ruas são calçadas...

Também os amigos nem sempre estão por ai. Se muitos anos já se passaram, há o risco de alguns deles terem partido para a eternidade. Mas quando o visitante consegue descobrir algum deles, há muita novidade para ser dita, muitas perguntas: “e o fulano?” “cadê o beltrano?

Nesse domingo registramos a visita de Lindberg Coelho, filho de Carlindo e Geralda Coelho, que por sinal foram grandes amigos de meus pais.

Lindberg nasceu na comunidade belisarense de “Perigoso”, em 1932. Hoje Fazenda Monteiro, na direção de Rosário da Limeira.

Na foto a prosa com o casal Altamiro e Nadir, que foram contemporâneos de Lindberg e aqui brincaram juntos, embora um pouco mais novos que ele. Lembraram, entre outras, do tio Mário Coelho. Um machão que fazia questão de entrar no cemitério de madrugada e trazer um ramo de “sempre viva” como comprovação de que lá esteve.

O resto da conversa ficou com eles. Nessa época eu nem era nascido

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