ASFALTO ECOLÓGICO
Uma das piores rodovias do estado será, em breve, a primeira estrada ecologicamente correta fluminense. Cerca de 420 mil pneus que iriam para o lixo estão sendo usados na restauração completa dos 35 quilômetros da RJ-122, que liga Guapimirim a Cachoeiras de Macacu e é um dos acessos a Nova Friburgo. É o asfalto borracha com alta viscosidade, que, pela primeira vez no Brasil, está sendo produzido em uma usina, com equipamentos importados dos Estados Unidos, no próprio local da obra. Isso aumenta a qualidade e a durabilidade do pavimento de 10 para 20 anos, em média.
O asfalto borracha foi a grande atração no congresso promovido pela Associação Brasileira de Pavimentação, na semana passada, no Rio. A novidade já chegou a algumas cidades do Brasil, inclusive ao Rio, mas a RJ-122 será a primeira rodovia brasileira recuperada com a tecnologia. Até então, usava-se apenas asfalto borracha de baixa viscosidade, produzido em refinarias distantes das rodovias, impedindo a aplicação de grandes quantidades da massa especial.
- O objetivo é adotar uma tecnologia usada na Europa e nos Estados Unidos. Estamos fazendo pesquisas para, em breve, incorporar plásticos na produção do asfalto borracha, incluindo garrafas Pet, que poluem nossos rios - explicou o presidente do DER-RJ, Henrique Ribeiro.
Além de aproveitar os pneus - triturados e transformados em pó de borracha -, a tecnologia reduz o ruído na passagem dos veículos, beneficiando quem mora às margens das rodovias. Diretor de Obras do DER na Região Metropolitana, Ângelo Monteiro Pinto destaca a economia do asfalto borracha produzido no local da obra:
- Com o asfalto tradicional, a restauração do pavimento deve ser feita entre oito a dez anos, dependendo das condições de uso. Com o asfalto borracha de alta viscosidade, a durabilidade sobe para 20 anos.
Na RJ-122, a massa produzida na usina móvel é transportada rapidamente para ser aplicada ainda quente. É o segredo para se obter o material extremamente elástico, denso e de durabilidade 60% maior que o asfalto tradicional. Todo o processo é acompanhado pelo laboratório de testes de qualidade e resistência do asfalto.
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/11/02/rodovia-rj-122-que-liga-guapimirim-cachoeiras-de-macacu-tera-asfalto-ecologico-922934047.asp
O asfalto borracha foi a grande atração no congresso promovido pela Associação Brasileira de Pavimentação, na semana passada, no Rio. A novidade já chegou a algumas cidades do Brasil, inclusive ao Rio, mas a RJ-122 será a primeira rodovia brasileira recuperada com a tecnologia. Até então, usava-se apenas asfalto borracha de baixa viscosidade, produzido em refinarias distantes das rodovias, impedindo a aplicação de grandes quantidades da massa especial.
- O objetivo é adotar uma tecnologia usada na Europa e nos Estados Unidos. Estamos fazendo pesquisas para, em breve, incorporar plásticos na produção do asfalto borracha, incluindo garrafas Pet, que poluem nossos rios - explicou o presidente do DER-RJ, Henrique Ribeiro.
Além de aproveitar os pneus - triturados e transformados em pó de borracha -, a tecnologia reduz o ruído na passagem dos veículos, beneficiando quem mora às margens das rodovias. Diretor de Obras do DER na Região Metropolitana, Ângelo Monteiro Pinto destaca a economia do asfalto borracha produzido no local da obra:
- Com o asfalto tradicional, a restauração do pavimento deve ser feita entre oito a dez anos, dependendo das condições de uso. Com o asfalto borracha de alta viscosidade, a durabilidade sobe para 20 anos.
Na RJ-122, a massa produzida na usina móvel é transportada rapidamente para ser aplicada ainda quente. É o segredo para se obter o material extremamente elástico, denso e de durabilidade 60% maior que o asfalto tradicional. Todo o processo é acompanhado pelo laboratório de testes de qualidade e resistência do asfalto.
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/11/02/rodovia-rj-122-que-liga-guapimirim-cachoeiras-de-macacu-tera-asfalto-ecologico-922934047.asp
Na Bahia, na cidade de Alagoinhas, se não me engano, tem uma estrada com asfalto de borracha, que foi feito pela Petrobrás.
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